Tipos de comunicação
Os tipos de comunicação são diferentes maneiras pelas quais comunicamos mensagens a outras pessoas.
Para entender como se comunicar de forma eficaz, primeiro você precisa entender quais tipos de comunicação estão disponíveis para transmitir e interpretar pensamentos e ideias.
Os tipos básicos de comunicação que podemos usar são:
- Comunicação verbal
- Comunicação escrita
- Comunicação não verbal
- Comunicação visual
Esses quatro tipos de comunicação se ramificam em vários subtipos que você provavelmente usará ao se comunicar com membros de sua equipe, outros colegas e gerentes.
No entanto, vamos lembrar que a comunicação eficaz é um processo bidirecional que exige que você não apenas transmita informações mas também as interprete.
Pensando nisso, decidimos dedicar algum tempo neste artigo à escuta ativa, prática que oferece conselhos práticos para interpretar todos os tipos de comunicação.
Para concluir, falaremos sobre os diferentes tipos de comunicação que podem existir entre as pessoas na sua capacidade profissional. Ou seja, analisaremos a comunicação entre colegas de trabalho equivalentes, entre superiores e subordinados, e entre representantes da empresa e entidades externas.
Mas antes de começarmos, gostaríamos de examinar duas classificações que podem afetar qualquer tipo de comunicação que você possa fazer.
Índice
Comunicação síncrona x assíncrona
Os quatro principais tipos de comunicação podem ser síncronos ou assíncronos, dependendo da situação.
omunicação síncrona
Se a conversa da qual você está participando for síncrona, isso significa que está acontecendo em tempo real.
Em outras palavras, todas as partes envolvidas no processo de comunicação se revezam na troca de informações simultaneamente.
🔸 Exemplos de comunicação síncrona incluem:
- Reuniões ao vivo — ex.: membros da equipe reunidos no mesmo local para realizar uma reunião diária,
- Chamadas de áudio — ex.: dois membros de uma equipe conversando sobre seu projeto por telefone ou por um aplicativo de mensagens comerciais,
- Videochamadas — ex.: membros da equipe utilizando uma solução virtual com funcionalidades de vídeo para realizar reuniões diárias, e
- Mensagens instantâneas — ex.: dois membros de uma equipe usando um aplicativo de comunicação empresarial para falar sobre seu projeto atual.
Comunicação assíncrona
Se a conversa em que você está envolvido for assíncrona, as partes envolvidas não participarão da conversa ao mesmo tempo.
Isso é comum em equipes remotas cujos membros operam em fusos horários diferentes, e, portanto, trabalham em horários diferentes entre si.
🔸 Exemplos de comunicação assíncrona incluem:
- E-mail — ex.: vários membros de uma equipe remota usando e-mail para comunicar alterações no projeto,
- Mensagens instantâneas — two members of a remote team using software de comunicação interna para troca de ideias, com expectativa de atraso nas respostas, considerando que os dois companheiros estão separados por 10 fusos horários, e
- Vídeos pré-gravados — ex.: um vídeo de integração apresentado a novos recrutas em uma empresa.
🎓 Dica profissional do Pumble
O profissional moderno costuma usar esses dois estilos de comunicação. Para saber mais sobre como os dois coexistem, confira este artigo:
Comunicação on-line x off-line
Com o surgimento da Internet e das várias tecnologias que a acompanham, surgiu outra classificação importante da forma como comunicamos – comunicação on-line e off-line.
Hoje, a maioria das pessoas se comunicam e formam laços sociais usando uma combinação desses dois modos de comunicação.
No entanto, as implicações de um modelo de comunicação tão misto nas nossas interações sociais ainda não são totalmente compreendidas.
No seu artigo, Two social lives: How differences between online and offline interaction influence social outcomes, Alicea Lieberman e Juliana Schroeder exploraram as diferenças estruturais entre estes dois tipos de comunicação, bem como a forma como o envolvimento online afeta as interações off-line.
Diferenças estruturais entre comunicação on-line e off-line
Lieberman e Schroeder propõem 4 diferenças estruturais principais entre as formas de comunicação on-line e off-line:
- Sinais não-verbais. A maioria das plataformas on-line, especialmente as baseadas em texto, não transmitem sinais visuais, auditivos e outros sinais não-verbais. Mesmo as plataformas de videoconferência carecem de pelo menos alguns sinais, como o toque, o espaço físico entre interlocutores, movimentos, etc.
- Anonimato. As pessoas podem observar outras pessoas anonimamente, navegar em seus perfis e ler seus comentários on-line, formando assim opiniões sobre elas antes mesmo de conhecê-las formalmente.
- Distribuição de conteúdo. Ao contrário de um espaço físico, as plataformas on-line permitem que as pessoas alcancem públicos ilimitados e compartilhem conteúdo com um grande número de pessoas de forma rápida e simultânea.
- Formação e manutenção de laços sociais. A tecnologia de comunicação on-line elimina barreiras geográficas e permite que milhões de pessoas em todo o mundo se comuniquem com facilidade.
Tipos de comunicação on-line
Os meios de comunicação on-line diversificaram-se muito, pelo que existem muitas formas de comunicação online, incluindo:
- E-mail,
- Mensagens instantâneas,
- Videoconferência,
- Voz sobre Protocolo de Internet (VoIP),
- Discussões em fórum,
- Comunicação nas redes sociais,
- Colaboração no quadro branco virtual, etc.
Como a interação on-line afeta a comunicação no local de trabalho
Embora a comunicação online possa ter um potencial perturbador para as relações pessoais, no local de trabalho, podem melhorar muito a comunicação dentro de uma organização.
Na verdade, as novas tecnologias simplificaram o processo de troca de informações com clientes e terceiros assim:
- Melhorando a colaboração geral,
- Acelerando processos,
- Economizando tempo,
- Facilitando fluxo de informações,
- Aumentando a transparência,
- Conectando equipes remotas, etc.
Aqui estão alguns exemplos de comunicação que mostram as vantagens da interação on-line em relação à interação off-line nas organizações.
🔸 Exemplos:
- Um paciente apresenta irritação na pele e deseja entrar em contato com uma clínica médica. A clínica usa o Pumble para comunicação interna e externa. Em vez de ir à clínica, ele envia uma foto da irritação ao médico. O médico de família não consegue fornecer um diagnóstico definitivo, por isso utiliza o canal #dermatologia no Pumble para consultar os especialistas de outra clínica da sua rede de cuidados de saúde.
- Uma equipe de desenvolvimento de produto encontra um bug de software nos estágios posteriores do desenvolvimento do produto. O produto deve ser lançado em breve, então eles precisam consertá-lo rapidamente. Um testador de controle de qualidade se lembra de um bug semelhante em outro aplicativo lançado há alguns meses, mas não se lembra de como o corrigiu. Como a equipe do produto usa o Pumble para comunicação e colaboração, aplicativo tem histórico de mensagens ilimitado, ele realiza uma pesquisa rápida no canal #testing e descobre facilmente como eles resolveram o problema antes.
Tipo #1: Comunicação verbal
De acordo com a definição de Andrea McDuffie, a comunicação verbal envolve qualquer forma de comunicação que utiliza a linguagem falada como meio de compartilhar informações intencionalmente.
Geralmente é um tipo de comunicação síncrona. A exceção seriam os palestrantes que gravam suas mensagens em formato de áudio ou vídeo e as enviam para outras pessoas. Nesses casos, chamamos este tipo de comunicação verbal assíncrona.
Considerando que a chave para a comunicação verbal é a língua falada e que diferentes países falam línguas diferentes, o conhecimento de pelo menos uma língua que não nos seja nativa é importante para a compreensão intercultural.
Isto é crucial para equipas cujos membros falam línguas diferentes. Conforme relatado por Alexika, as cinco principais línguas de negócios que os profissionais do mundo têm maior probabilidade de usar em situações interculturais (classificadas por sua participação no PIB mundial) são:
- Inglês, com participação de 20,77%
- Chinês, com participação de 19,64%
- Espanhol, com uma participação de 6,04%
- Árabe, com participação de 5,25%
- Japonês, com participação de 4,1%
Os tipos de comunicação verbal que reconhecemos incluem:
- Comunicação intrapessoal,
- Comunicação interpessoal um a um,
- Comunicação em pequenos grupos,
- Comunicação pública e
- Comunicação verbal de massa.
Dito isto, vamos ver se conseguimos aprender algo novo sobre os diferentes tipos de comunicação verbal.
#1: Comunicação intrapessoal
Segundo Scott McLean, autor de The Basics of Interpersonal Communication, a comunicação intrapessoal consiste nas conversas internas que realizamos com nós mesmos.
Essas conversas silenciosas podem incluir visualizações ou atos de imaginação. No entanto, também podemos nos comunicar com nós mesmos enquanto falamos com outras pessoas e alternamos entre os papéis de emissor e receptor de informação.
Nesse sentido, a comunicação intrapessoal é uma forma privada de comunicação que muitas vezes segue outros tipos de comunicação.
Podemos codificar esses pensamentos internos em mensagens que transmitimos a outras pessoas, mas também podemos guardar pelo menos alguns deles para nós mesmos.
🔸 Exemplo:
Um funcionário está conversando sobre os detalhes de sua atribuição com seu gerente.
Antes da reunião, o funcionário preparou uma lista de perguntas. No entanto, à medida que a conversa se desenrola, ele finalmente decide que já tem as respostas para algumas dessas perguntas, que decide guardar para si.
Dicas para uma melhor comunicação intrapessoal
Toda comunicação humana depende primeiro de saber como se comunicar consigo mesmo.
Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a ajustar sua comunicação intrapessoal.
Dica #1: Pratique o autoconhecimento
Autoconhecimento é a capacidade de usar suas ferramentas de avaliação interna para observar seus sentimentos, pensamentos e reações à distância.
Se estivermos envolvidos em interação interpessoal, essa capacidade nos permitirá monitorar nosso monólogo interno e como ele afeta a nós e à conversa.
Dica #2: Aprimore sua percepção
A percepção precisa é essencial para uma comunicação intrapessoal saudável porque atua como um contrapeso à autoconsciência.
Embora nossa autoconsciência esteja focada internamente, aguçar nossa percepção nos permite ver os aspectos externos da comunicação com mais clareza.
Em última análise, ambos são igualmente importantes para equilibrar a conversa interna.
Dica #3: Pratique a autorregulação
Uma vez que você esteja devidamente sintonizado com seu monólogo interior e com o diálogo em que está envolvido, a autorregulação pode assumir o comando.
A capacidade de controlar como você se sente e reage a qualquer situação em que se encontra pode afetar tanto suas conversas silenciosas quanto o que você escolhe expressar.
#2: Comunicação interpessoal individual
Como você pode imaginar, esse tipo de comunicação normalmente se parece com uma conversa individual entre duas pessoas.
Existem muitos modelos de comunicação que podem ser usados para dissecar interações individuais. Porém, neste caso, poderíamos dizer que os principais elementos deste tipo de troca são:
- A mensagem, ou seja, a informação que alguém deseja compartilhar,
- O remetente, ou seja, a pessoa que inicia a conversa para compartilhar a referida mensagem (ao “codificá-la” do pensamento às palavras faladas),
- O receptor, ou seja, a pessoa que precisa compreender a referida mensagem (decodificando-a das palavras ouvidas para o pensamento),
- O ruído, ou seja, as interferências que podem surgir para dificultar a comunicação entre o remetente e o destinatário, e
- O feedback, ou seja, a resposta que o receptor tem sobre a nova informação, com base em como essa nova informação foi compreendida e interpretada.
Os dois indivíduos trocarão seus papéis de remetente e receptor de mensagens à medida que sua comunicação se desenrola.
🎓 Dica profissional do Pumble
Cada tipo de comunicação pode ser interrompido por vários fatores. Saiba mais sobre esses obstáculos da comunicação aqui:
🔸 Examples:
- Um gerente de produto conversando com o Diretor de Tecnologia sobre o mais novo recurso do aplicativo médico que sua equipe está desenvolvendo.
- Um especialista de RH conversando com o Diretor de Tecnologia sobre os requisitos para o novo especialista em divulgação de SEO.
- Um redator de postagem de blog falando sobre ilustrações para sua próxima postagem com o ilustrador do blog.
Dicas para uma melhor comunicação interpessoal individual
Transmitir a mensagem na comunicação interpessoal pode parecer fácil, mas as pessoas se entendem mal, mesmo nas interações mais simples.
Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a se tornar um comunicador interpessoal mais eficaz.
Dica #1: Pense na maneira mais simples de transmitir sua mensagem
Antes de começar a falar, reserve um momento para encontrar a maneira menos complicada de comunicar sua mensagem. Se você se desviar do assunto, saltando de pensamento em pensamento, seu interlocutor poderá achar difícil acompanhar.
Dizer mais em menos palavras é uma habilidade útil, pois frases mais curtas com palavras mais simples são mais fáceis de entender.
Dica #2: Seja atencioso e respeitoso
Não importa a mensagem que você esteja tentando transmitir, se você for condescendente ou desconsiderado com seu interlocutor, ele receberá apenas uma mensagem: que você não gosta dele.
Você precisa fazer com que a pessoa com quem está conversando se sinta confortável e mostrar que você valoriza a opinião dela. Para fazer isso, certifique-se de:
- Manter seu tom neutro ou cordial, em um ambiente mais casual,
- Não falar mal deles e
- Expressar interesse genuíno em suas opiniões.
Dica #3: Ouça
A escuta ativa é crucial para uma comunicação interpessoal bem-sucedida.
Como esse tipo de interação exige que você alterne entre os papéis de remetente e destinatário, você precisa prestar muita atenção ao que seu interlocutor está tentando dizer e como ele está respondendo à sua mensagem.
Dica #4: Mantenha o controle emocional
Algumas pessoas tendem a levar as coisas para o lado pessoal ou ficar frustradas ao primeiro sinal de desacordo. No entanto, ser capaz de controlar suas emoções é fundamental se você não quiser permitir que suas emoções atrapalhem uma comunicação ecolaboração bem-sucedidas.
🎓 Dica profissional do Pumble
Este artigo ensinará mais sobre as habilidades de comunicação que você deve desenvolver para avançar em sua carreira:
#3: Comunicação em pequenos grupos
A comunicação em pequenos grupos é uma forma de comunicação interpessoal que se desenvolve entre mais de dois indivíduos.
O número de participantes na conversa ainda é pequeno o suficiente para permitir que todos interajam entre si em determinado momento da conversa.
Contudo, a menos que o pequeno grupo esteja falando sobre um tópico específico, pode tornar-se difícil para todos os participantes compreenderem completamente o que os outros estão tentando transmitir.
🔸 Exemplos:
- Uma reunião diária entre membros da equipe de vendas de uma empresa.
- Uma reunião anual do conselho sobre a estratégia geral de negócios da empresa no próximo ano.
- Uma discussão informal entre membros de uma pequena equipe de marketing sobre o boletim informativo da empresa para o próximo mês.
Dicas para alcançar uma melhor comunicação em grupo no local de trabalho
O modo como a comunicação se desenvolverá num pequeno grupo depende da sua estrutura, seja ela temporária ou permanente. Reconhecemos duas estruturas principais:
- Grupos centralizados, que possuem uma autoridade central, ou seja, uma pessoa que dirige a conversa e atua como facilitador do grupo, e
- Grupos descentralizados, nos quais ninguém lidera ou controla o fluxo de comunicação.
Então, quando seria apropriado favorecer uma estrutura de comunicação de grupo em detrimento de outra?
Dica #1: Use uma estrutura centralizada para tarefas urgentes
A pesquisa encontrada em Small Group Decision Making de Donald G. Ellis e B. Aubrey Fisher, indica que grupos centralizados são muito melhores no tratamento de tarefas que exigem velocidade e eficiência.
Por exemplo, se uma equipe de suporte estiver realizando uma reunião de emergência para discutir como resolver um problema que está causando a perda de dinheiro de um cliente, o líder da equipe deve intervir e delegar tarefas.
Isso permitiria que todos se concentrassem em uma parte específica do problema e evitaria qualquer confusão que paralise o processo.
Dica #2: Use uma estrutura descentralizada para uma melhor colaboração a longo prazo
De acordo com Ellis e Fisher, os grupos descentralizados são melhores para trabalhar em projetos mais complexos e contínuos.
Por exemplo, ao falar sobre como melhorar um novo aplicativo, uma equipe de desenvolvedores se reveza na troca de novas ideias sobre quais novos recursos adicionar, discutindo possíveis problemas e propondo soluções criativas e inovadoras.
🎓 Pumble Pro Tip
Não importa que tipo de estrutura de grupo você prefere, este guia deve ajudá-lo a melhorar as habilidades de comunicação de sua equipe:
#4: Comunicação pública
As trocas de comunicação pública normalmente envolvem uma pessoa (ou um grupo de pessoas) compartilhando informações com outro grupo de pessoas. Os elementos deste tipo de comunicação incluem:
- O orador público, ou seja, a pessoa ou grupo de pessoas que está compartilhando a informação,
- Uma audiência, ou seja, o grupo de pessoas que ouvem o(s) orador(es) público(s) compartilhando informações, e
- O canal de comunicação pública, ou seja, o meio utilizado para transmitir informações, como uma apresentação em PowerPoint ou uma apresentação em vídeo.
🔸 Exemplos:
- O Diretor de Tecnologia responsável por um aplicativo de moda fazendo uma apresentação sobre as mais novas tecnologias sendo introduzidas no desenvolvimento futuro do aplicativo.
- O gestor de uma campanha eleitoral destacando as conquistas da área de comunicação diante das demais equipes.
- Um designer gráfico júnior apresentando ao departamento de marketing as mais recentes soluções de design para uma campanha publicitária para um cliente prioritário.
Dicas para uma melhor comunicação pública
Muitas pessoas temem falar em público – estas dicas práticas devem fazer com que isso pareça menos assustador.
Dica #1: Conheça seu público
Antes de iniciar sua apresentação, você precisa entender quem é seu público e quão familiarizado ele está com o assunto em discussão.
Isso orientará tanto a seleção do vocabulário quanto o ritmo da sua fala, permitindo que você identifique as partes que necessitam de explicações detalhadas e aquelas que não.
Dica #2: Esteja atento à sua produção vocal
A comunicação pública não se trata apenas de escolher o que você vai dizer – trata-se também de como você o diz. Trabalhe na sua execução prestando atenção às seguintes qualidades vocais:
- Clareza - Certifique-se de articular cada palavra com precisão,
- Entonação — Tente variar o tom vocal para manter o público interessado,
- Ritmo – Não fale muito devagar ou muito rápido, e
- Volume — Certifique-se de que todos na sala possam ouvi-lo.
Dica #3: Use a linguagem corporal de maneira eficaz
Como orador, você precisa usar todas as ferramentas de comunicação à sua disposição, incluindo o seu corpo. Com isso em mente:
- Tente sempre ficar de frente para o seu público, mesmo quando estiver apresentando informações de uma apresentação de slides.
- Faça contato visual com diferentes membros do seu público.
- Use gestos com as mãos para enfatizar partes do seu discurso.
- Sinta-se livre para se movimentar, demonstrando confiança e destacando pontos de transição ao longo do seu discurso.
Se você estiver interessado em uma explicação mais detalhada sobre a comunicação não-verbal, discutiremos isso mais adiante neste artigo.
Dica #4: Reserve tempo para perguntas e comentários
Embora a comunicação pública seja diferente da comunicação interpessoal, não deve ser uma via de mão única.
Você pode fazer uma pausa após cada sessão da apresentação para receber perguntas e comentários do público. Alternativamente, você pode reservar um tempo para isso no final da apresentação.
#5: Comunicação verbal em massa
Como você pode imaginar, a comunicação de massa é o processo de transmitir e receber mensagens através de meios como jornais, televisão ou programas de rádio.
Uma vez que nos concentramos na comunicação verbal de massa, nos limitamos a televisão e o rádio. No entanto, tendo em conta que novas tecnologias trouxeram novos meios de comunicação de massa, poderíamos também adicionar as redes sociais nesta categoria.
Na maioria dos casos, uma empresa que usa a comunicação em massa tende a enviar uma mensagem mais objetiva. Em vez de serem o produto de uma única pessoa, essas mensagens são geralmente criadas por um grupo de pessoas.
🔸 Exemplos:
- O Chefe Executivo de uma empresa fala sobre seus planos futuros na televisão nacional.
- O Podcast interno de uma empresa que também é compartilhado nas redes sociais.
- Um influenciador anunciando o produto de uma empresa em suas redes sociais.
Dicas para comunicação verbal em massa
Observar o conteúdo da sua mensagem e o seu estilo de entrega torna-se ainda mais importante quando você está envolvido em comunicação verbal de massa.
Com isso em mente, aqui estão algumas dicas que você deve considerar antes de transmitir sua mensagem:
- Tenha em mente que a comunicação de massa é difícil de retrair, portanto, esteja atento às suas palavras.
- Faça uma pesquisa antes de dizer qualquer coisa – certifique-se de poder apoiar suas afirmações com fatos.
- Pratique o que você tem a dizer antes de pisar no palco (por assim dizer).
- Apresente uma frente unificada com seus colegas.
Todas essas orientações devem estar alinhadas com as demais dicas de comunicação verbal que mencionamos até agora.
Tipo #2: Comunicação escrita
A comunicação escrita envolve a transmissão de seus pensamentos, ideias, perguntas e preocupações por meio de símbolos – ou seja, letras que constroem palavras, frases e sentenças.
Como a maioria dos outros tipos de comunicação, a comunicação escrita pode ser síncrona ou assíncrona.
Em termos gerais, distinguimos entre 3 tipos de comunicação escrita:
- Comunicação escrita transacional, constituída por mensagens que requerem uma resposta do receptor. Você pode estar pedindo um favor, solicitando uma reunião ou precisando de algum esclarecimento antes de iniciar uma tarefa.
- Comunicação escrita informativa, que existe para o benefício do receptor. Pode assumir a forma de um memorando sobre novas políticas da empresa, uma notificação sobre a agenda da próxima reunião, ou um relatório sobre o desempenho de um departamento da empresa.
- Comunicação escrita instrucional, que inclui mensagens enviadas com a finalidade de fornecer instruções ao destinatário. Pode esclarecer detalhes sobre o projeto que foi atribuído a um membro da equipe ou oferecer instruções passo a passo para um novo tipo de tarefa.
Cada um dos tipos listados pode se manifestar na forma de:
- E-mails,
- Mensagens instantâneas,
- Relatórios,
- Formulários,
- Cartas,
- Memorandos,
- Boletins, ou
- Boletins informativos.
Dito isto, vamos falar mais detalhadamente sobre os princípios básicos desses tipos de comunicação escrita.
#1: E-mails
Um e-mail é um método de troca de mensagens escritas entre pessoas utilizando dispositivos eletrônicos.
Os tipos de e-mail mais comuns que você envia e recebe incluem:
- E-mails de confirmação, que criam um registro escrito permanente de um acordo previamente firmado, e
- E-mails de solicitação e resposta, que fazem uma pergunta, especificam uma tarefa, comentam as políticas da empresa, pedem confirmação sobre uma reunião e esperam uma resposta em troca.
Em geral, o email é uma ótima ferramenta para comunicação não urgente.
🔸 Exemplo:
Um especialista de RH acaba de almoçar com o mais novo contratado da empresa.
Durante esse encontro, eles concordaram em realizar a próxima reunião de acompanhamento do novo funcionário no dia 25 de fevereiro, ao meio-dia.
Assim que o novo contratado voltar à sua mesa, ele receberá um e-mail contendo tudo que foi discutido e os detalhes da próxima reunião com o representante de RH.
Esse e-mail de confirmação será um registro escrito de tudo o que foi discutido durante o almoço de negócios, para referência futura.
Um evento semelhante ocorreu na imagem abaixo.
Dicas para escrever e-mails eficazes
De acordo com um estudo do Statista, espera-se que o número de utilizadores de e-mail em todo o mundo aumente de pouco mais de 4 bilhões em 2020 para quase 4,5 bilhões em 2024.
Felizmente, as orientações a seguir podem ajudar qualquer pessoa a se tornar um excelente correspondente por e-mail. Para escrever e-mails mais eficazes, certifique-se de:
- Ter um assunto claro informando do que se trata o e-mail.
- Ser preciso e conciso, indo direto ao ponto rapidamente.
- Manter o tom da mensagem profissional e caloroso, transmitindo seu ponto de vista de maneira nítida, mas amigável.
- Sempre revisar, pois erros ortográficos ou gramaticais podem deixar uma má impressão (e não haverá edição do seu e-mail após o envio da mensagem).
🎓 Dica profissional do Pumble
Saiba mais sobre formas profissionais de iniciar e encerrar seus e-mails aqui:
#2: Mensagens instantâneas
As mensagens instantâneas são um tipo de comunicação escrita que consiste em transmissões de texto em tempo real.
Usar um aplicativo de comunicação em equipe permite que você execute diversas ações para melhorar a comunicação com os colegas de trabalho. Por exemplo, você pode:
- Compartilhar informações com grupos de pessoas, em canais que enfocam um determinado tema,
- Compartilhar informações com indivíduos, por meio de mensagens diretas,
- Dirifir-se a pessoas ou grupos de usuários específicos em canais públicos,
- Compartilhar links e arquivos, e
- Anexar vídeos e imagens.
🔸 Exemplo:
Um grupo de profissionais está usando um aplicativo de mensagens comerciais para discutir soluções de design para um site em que sua empresa está trabalhando atualmente.
Para este efeito, podem utilizar um canal público apropriadamente nomeado #design.
O canal em questão pode ser limitado a quem trabalha como designer na empresa. Ou também pode incluir redatores, ilustradores e outros profissionais que desempenham um papel no processo de design.
Neste canal, as pessoas podem fazer perguntas, compartilhar links para soluções existentes que a equipe pode usar como inspiração, anexar propostas e discutir o design potencial de seus produtos.
Dicas para se comunicar por meio de mensagens instantâneas
Veja como usar mensagens instantâneas de maneira eficaz:
- Use mensagens diretas para recados curtos que exigem uma resposta rápida.
- Vá direto ao ponto. É fácil desviar-se do assunto e iniciar uma conversa casual com seu(s) interlocutor(es), mas não deixe que isso o distraia do trabalho.
- Respeite o tempo das outras pessoas. Um aplicativo de comunicação de equipe como o Pumble permite que seus usuários atualizem seu status de disponibilidade. Portanto, se o status de alguém indicar que ele está “em intervalo” ou “em reunião”, respeite isso e entre em contato quando estiver disponível.
- Mantenha conversas informais fora dos canais formais. Muitas equipes possuem canais para conversas divertidas e casuais. Portanto, se você quiser compartilhar um meme ou trailer de um filme novo, poste-o no canal apropriado, em vez de enviar spam em um canal relacionado ao trabalho.
🎓 Dica profissional do Pumble
Conforme estabelecemos, existem maneiras certas e erradas de usar um software de mensagens instantâneas em um ambiente profissional. Se precisar de mais informações sobre o assunto, confira este artigo esclarecedor:
#3: Relatórios
Relatórios são relatos sobre um assunto específico, geralmente na forma de documentos oficiais.
Tais documentos são criados por meio de pesquisa e organização metódica dos dados coletados. Os tipos de relatórios incluem, mas não estão limitados a:
- Relatórios informativos, que apresentam fatos imparciais sobre os resultados de uma determinada situação, como o número de membros de uma equipe, as funções desses membros e seu desempenho durante um período específico,
- Relatórios analíticos, que analisam a situação atual de uma empresa para ajudar sua gestão a tomar decisões ideais para o futuro,
- Relatórios de pesquisa, que analisam, coletam e apresentam dados, estudos, estatísticas e outras informações relevantes sobre um determinado tema,
- Relatórios explicativos, que explicam um tópico ou situação para ajudar indivíduos relevantes a compreendê-lo, e
- Relatórios de progresso, que atualizam as pessoas sobre o progresso feito em um projeto, tarefa ou grupo de tarefas, dentro de um período específico.
🔸 Exemplo:
O Diretor de Tecnologia de um aplicativo envia ao Diretor Executivo de uma empresa um relatório de progresso relacionado ao desenvolvimento do referido aplicativo.
Dicas para escrever ótimos relatórios
Os relatórios precisam ser altamente organizados e fáceis de seguir, portanto, você precisa ser extremamente cuidadoso ao escrevê-los. Aqui estão algumas dicas que podem ajudá-lo a melhorar suas habilidades de redação de relatórios:
- Seja direto - Identifique o objetivo do seu relatório e persista nele.
- Use uma linguagem ativa e concisa — Corte palavras desnecessárias, evite expressões extensas e use uma linguagem simples e um tom neutro.
- Use um layout claro – Torne o relatório fácil de ler aderindo a um layout organizado com títulos e subtítulos, listas e marcadores, etc.
- Edite antes de enviar — Releia seu relatório várias vezes para remover informações supérfluas.
#4: Formulários
Um formulário é um documento modelo com campos ou espaços reservados nos quais você pode escrever texto ou selecionar opções para responder rapidamente a perguntas pré-elaboradas.
Os formulários podem ser usados para pesquisas ou para ajudá-lo a padronizar e agilizar o processo de coleta de diversas informações de funcionários ou novos candidatos a um cargo.
🔸 Exemplo:
Um formulário de entrevista on-line usado pelo departamento de RH para coletar informações pessoais e detalhes relevantes dos candidatos de uma empresa.
Dicas para criar formulários fáceis de usar
Os formulários são uma forma eficiente de coletar informações, mas, se mal executados, podem ser um incômodo. Veja como criar um formulário amigável e fácil de preencher:
- Peça apenas informações essenciais. Não inclua muitos campos opcionais, pois eles retardam desnecessariamente o processo de preenchimento dos formulários e complicam sua estrutura.
- Faça rótulos direto ao ponto. Use rótulos curtos e descritivos para explicar a finalidade de cada campo e evitar explicações excessivas.
- Use validação em linha. Certifique-se de que uma mensagem de erro apareça em tempo real se a informação for inválida.
- Use barras de progresso para formulários mais longos. Se um formulário for demasiado excessivo, você poderá perder o usuário no meio dele.
🎓 Dica profissional do Pumble
Se não tiver certeza de como seria um modelo de planilha, você encontrará alguns exemplos aqui:
#5: Cartas
As cartas são uma forma de comunicação escrita que envolve colocar pensamentos, ideias, dúvidas e preocupações em um texto escrito (ou digitado) à mão em um papel, que é então enviado.
Embora os e-mails atualmente tenham precedência sobre cartas comerciais escritas ou impressas, esta forma de comunicação ainda é usada para certos tipos de correspondência, como cartas de referência, verificação e ofertas de emprego.
🔸 Exemplo:
Um dos finalistas para uma posição júnior de marketing traz uma carta de referência manuscrita de um ex-empregador, que o destaca.
Dicas para escrever boas cartas
A maneira exata de escrever uma carta depende do seu propósito, mas existem algumas regras gerais a serem seguidas. Ou seja, você deve:
- Preocupar-se com o formato adequado. Na correspondência comercial, você precisa aderir a um determinado formato em oposição a alguns tipos mais casuais de comunicação escrita, como mensagens instantâneas.
- Manter o foco. Tenha em mente o propósito da carta e inclua tudo o que precisa ser dito. Afinal, você não pode simplesmente enviar outra carta se esquecer alguma coisa.
- Usar uma linguagem direta. Escrever cartas é uma forma antiga, mas não deixe o seu Shakespeare interior enlouquecer só porque você está colocando palavras no papel. Mantenha a linguagem simples e apropriada.
- Ser meticuloso com a gramática e a sua ortografia. A correspondência por meio de cartas é um processo lento, por isso espera-se que você seja minucioso na revisão.
#6: Memorandos
Memorandos, ou avisos, são uma forma de comunicação escrita em massa usada para comunicar políticas, procedimentos e outras informações oficiais relevantes dentro de uma organização.
O objetivo de um memorando é simplesmente informar o público sobre novos desenvolvimentos. Mas também podem incluir elementos de persuasão e um apelo à ação.
🔸 Exemplo:
Um memorando pode ser distribuído à equipe de marketing de uma linha de moda.
O documento informa a equipe sobre as mais recentes pesquisas e análises de mercado, conclusões de grupos focais e resultados de pesquisas relevantes.
Ao final do memorando, há um apelo à ação para atualizar a nova linha de moda para o verão de acordo com as informações apresentadas no documento.
Dicas para escrever memorandos
Um memorando pode ser uma forma extremamente eficaz de comunicar informações oficiais a um grande grupo de pessoas. Veja como escrevê-lo com sucesso:
- Mantenha a simplicidade. Um memorando deve ser curto e direto ao ponto, para que seja fácil de entender.
- Use listas numeradas e com marcadores. Os marcadores são uma ótima maneira de estruturar qualquer mensagem que você deseja transmitir por meio de memorando.
- Use o estilo preferido da sua organização. Se sua empresa tem preferências estilísticas para seus memorandos, conheça-os e utilize-os.
#7: Boletins
Um boletim ou quadro de avisos é uma breve declaração oficial, anúncio ou resumo das últimas notícias de uma organização.
A estrutura de um boletim é semelhante à estrutura de uma notícia típica – as informações mais importantes são fornecidas primeiro.
Assim como os memorandos, os boletins geralmente são destinados ao consumo interno.
🔸 Exemplo:
Uma empresa pode colocar quadros de avisos digitais em seus escritórios para divulgar os anúncios mais recentes.
Dicas para escrever um boletim
Os boletins existem para chamar a atenção das pessoas e informá-las sobre algo. Veja como escrevê-los:
- Torne o conteúdo conciso e fácil de ler. Um boletim muito longo e escrito em parágrafos grossos ou em um bloco de texto não conseguirá chamar a atenção.
- Coloque informações importantes na linha de abertura. Você deve comunicar claramente o que está acontecendo, onde, quando e por quê.
- Verifique novamente todas as informações. Como os boletins geralmente incluem fatos e números, certifique-se de que estejam corretos.
#8: Boletins informativos
Um boletim informativo é outra forma de comunicação escrita semelhante a uma notícia que mostra atualizações de progresso e declarações oficiais. A diferença crucial entre boletins e newsletters é que, embora os boletins possam envolver anúncios únicos, um boletim informativo é enviado periodicamente.
Os boletins informativos não têm apenas o objetivo de informar, mas também de melhorar a moral, o envolvimento e a produtividade dos funcionários.
🔸 Exemplo:
Se uma empresa quiser adotar uma abordagem mais direta na comunicação interna, poderá enviar um boletim informativo semanal por e-mail informando os funcionários sobre os últimos desenvolvimentos na empresa.
Dicas para escrever um boletim informativo de sucesso
Os boletins informativos internos são uma ótima maneira de nutrir o espírito de equipe e inspirar a produtividade. Aqui estão algumas dicas básicas sobre como escrevê-los:
- Mantenha-os curtos e amáveis. Inclua no máximo 4 a 5 sessões por boletim informativo para não sobrecarregar os funcionários.
- Mantenha o tom leve. Use uma linguagem apropriada, mas não torne o boletim informativo muito formal.
- Envie-os regularmente… Um formato familiar semanal ou mensal manterá os funcionários interessados no boletim informativo.
- …mas não com muita frequência. Não exagere ou as pessoas ficarão irritadas com o boletim informativo.
🎓 Dica profissional do Pumble
Às vezes, você descobrirá que as melhores palavras para usar em uma situação já foram ditas por outra pessoa. Se você deseja iniciar seu boletim informativo com uma citação interessante, confira este artigo:
Dica #3: Comunicação não verbal
A comunicação não-verbal refere-se a padrões não-verbais, como gestos, expressões faciais, postura corporal e outros movimentos que usamos para transmitir informações, sem usar palavras.
A comunicação não verbal geralmente é síncrona. Mas, e se estivermos assistindo a uma apresentação de vídeo gravada anteriormente de um palestrante que também transmite suas dicas não-verbais? Bom, nesse caso classificaríamos a transmissão como assíncrona.
De qualquer forma, quando as pessoas com quem conversamos podem nos ver, a comunicação não-verbal pode acrescentar outra camada de significado à conversa.
É claro que nem sempre pretendemos transmitir essas informações adicionais. Na verdade, às vezes, até mesmo essa revelação subconsciente pode ser enganosa de alguma forma.
Dito isto, consideremos individualmente os vários aspectos da comunicação não verbal, tais como:
- Postura corporal,
- Apertos de mão,
- Expressões faciais,
- Paralinguística,
- Gestos,
- Proxêmica,
- Tátil,
- Oculésicos,
- Aparência e
- Artefatos.
#1: Postura corporal
A postura corporal é uma forma de comunicação não verbal que pode revelar os sentimentos e atitudes de uma pessoa.
Os elementos desse tipo de comunicação não-verbal incluem a maneira como alguém se senta, anda, fica de pé ou posiciona o corpo de outra forma.
🔸 Exemplo:
Quando as pessoas em uma reunião diária começam a se encostar na parede depois de algum tempo ou a tentar ficar mais confortáveis, provavelmente é um sinal de que é hora de encerrar a reunião. Com base nas mensagens que sua postura transmite, podemos concluir que o público está perdendo o interesse e/ou foco.
Dicas sobre como se comunicar com a postura corporal
A postura pode refletir, ou parecer refletir, as atitudes, emoções e pensamentos de alguém. Se você quiser ter certeza de que está transmitindo uma boa mensagem, certifique-se de:
- Manter uma postura aberta. Manter o corpo voltado para o interlocutor, com os braços relaxados e as pernas descruzadas, fará com que você pareça mais aberto à conversa.
- Usar espelhamento. Espelhar a postura de outra pessoa (por exemplo, a mão no quadril) pode indicar aprovação e interesse. No entanto, forçá-la pode levar a uma situação embaraçosa.
#2: Apertos de mão
Apertos de mão são uma forma comum de comunicação não verbal no mundo dos negócios.
As pessoas podem apertar as mãos quando:
- Conhecem alguém pela primeira vez,
- Dizem adeus a alguém que talvez não vejam por um tempo,
- Parabenizam alguém ou
- Conhecem ou visitam alguém que não veem há muito tempo.
Durante as apresentações, os apertos de mão podem ser uma parte vital das primeiras impressões, o que pode afetar todas as interações futuras.
🔸 Exemplo:
Um novo contratado, ao conhecer sua equipe pela primeira vez, dá um aperto de mão firme a todos, mantendo contato visual.
Fazer isso cria uma boa primeira impressão e uma base sólida para um ótimo relacionamento profissional com seus colegas de equipe no futuro.
Dicas para conseguir o aperto de mão perfeito
Se você deseja causar uma boa primeira impressão, aqui estão algumas dicas de aperto de mão que podem ajudar:
- Encontre um meio-termo entre muito firme e muito solto. Você deseja transmitir confiança mantendo-a moderadamente firme, sem causar desconforto à outra pessoa.
- Mantenha contato visual e sorria. Reforce seu aperto de mão com outras dicas não-verbais que sinalizem sua atenção.
- Mantenha uma distância respeitável. Não fique muito perto ou tão longe a ponto de ter que se curvar para apertar as mãos.
🎓 Dica profissional do Pumble
Se você nunca tem certeza de como agir ou o que dizer ao conhecer um novo contato comercial, confira este artigo:
#3: Expressões faciais
As expressões faciais são uma forma de comunicação não verbal que nos permite transmitir significado movendo os músculos do rosto.
De acordo com Aleix Martinez da Ohio State University existem 21 expressões faciais diferentes que transmitem uma variedade de significados, desde felicidade até surpresa enojada.
As expressões faciais que indicam que a pessoa está zangada, triste, assustada ou feliz são semelhantes em diferentes culturas.
No entanto, apesar das crenças de longa data de que certas expressões faciais são indicadores universais de emoções específicas alguns estudos indicaram que “os asiáticos orientais e os caucasianos ocidentais diferem em termos das características que consideram constituir uma cara zangada ou uma cara feliz”.
De acordo com Rachael E. Jack, PhD da Universidade de Glasgow, enquanto os participantes ocidentais do estudo confiavam nas sobrancelhas e na boca de uma pessoa para discernir as suas emoções subjacentes, os participantes chineses estavam mais focados nos olhos.
🔸 Exemplo:
O design de design lançou um olhar de surpresa ao examinar um trabalho do mais novo designer gráfico júnior. Os outros designers na sala interpretam mal a expressão como sendo um indicativo de antipatia.
Dicas sobre como usar expressões faciais na comunicação empresarial
Ter uma boa cara de paisagem pode ser útil em um jogo de cartas. Porém, ao conversar com colegas de trabalho, você pode parecer distante e desinteressado.
Então, aqui está uma atualização sobre como você pode usar expressões faciais para parecer mais amigável:
- Sorriso. Uma expressão amigável pode facilmente dissipar quaisquer dúvidas que outras pessoas possam ter sobre sua atitude ou sentimentos.
- Abra bem os olhos para indicar interesse no assunto em discussão (só não exagere).
- Relaxe sua testa. Esticar os músculos faciais pode fazer parecer que você está se forçando a participar da conversa.
#4: Gestos
Gestos são movimentos da cabeça, rosto ou outras partes do corpo que podem comunicar mensagens específicas.
Os gestos universais que as pessoas usam em todo o mundo incluem acenar, apontar e até usar os dedos para indicar números.
No entanto, muitos gestos são específicos de cada cultura e podem ter vários significados para diversas pessoas. Por exemplo, acenar com a cabeça significa “Sim” em algumas culturas, mas “Não” em outras.
🔸 Exemplo:
Durante a argumentação final da acusação, um advogado de defesa criminal frequentemente olha para o relógio. A demonstração de tédio é a tentativa do advogado de defesa de minar estrategicamente as palavras do promotor aos olhos do júri.
Dicas sobre como se comunicar com gestos
A maneira como nos movemos pode comunicar muito por si só. Para ter certeza de que seus gestos não contrastam com o que você está dizendo, siga estas dicas:
- Espelhe as expressões da outra pessoa para mostrar empatia e compaixão,
- Use gestos com as mãos para enfatizar seus pontos de vista e transmitir sua mensagem verbal de maneira mais eficaz, e
- Aprenda sobre as diferenças culturais em relação aos gestos (por exemplo, se você estiver na Tailândia, você deve se curvar levemente em sinal de saudação em vez de apertar a mão – este último é considerado rude).
#5: Paralinguística
A paralinguística envolve comunicação vocal separada da linguagem real.
Este tipo de comunicação vocal – mas não verbal – pode se manifestar como tom, timbre, volume e inflexão vocal.
🔸 Exemplo:
O chefe de design está parabenizando o designer gráfico júnior com um tom de voz entusiasmado, que os outros designers agora interpretam corretamente como uma demonstração de aprovação pelos esforços do colega.
Dicas para uma comunicação paralinguística bem-sucedida
Se quiser transmitir confiança e simpatia na comunicação, você deve usar sua voz com sabedoria. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a fazer isso:
- Ajuste o volume da sua voz. Tente falar a partir do diafragma para que sua voz seja forte e claramente audível, sem ser muito alta.
- Varie sua entonação. Falar com voz monótona vai entediar seus interlocutores.
- Articule cada palavra. Resmungar tornará difícil para os outros entenderem o que você está dizendo.
#6: Proxêmica
Proxêmica é a interpretação das atitudes das pessoas com base no domínio do espaço físico e na proximidade umas das outras.
O espaço físico que as pessoas percebem como seu depende das expectativas culturais, das normas sociais, das características da personalidade, bem como dos fatores da situação em que se encontram, incluindo o grau de familiaridade com os seus interlocutores.
Hoje em dia, também temos de ter em mente as diretrizes globais de saúde ao interpretar o que o espaço entre as pessoas pode revelar sobre a sua interação.
Em qualquer caso, ao discutir proxêmica, ospesquisadores normalmente separam o espaço que nos rodeia em 4 zonas distintas:
- Espaço íntimo – a área dentro de 45 centímetros de você,
- Espaço pessoal - a área entre 45 e 120 centímetros de distância de você,
- Espaço social – a área entre 1,2 e 3,6 metros de distância de você e
- Espaço público – a área a partir de 3,6 metros de distância de você.
Como você pode imaginar, a maior parte de suas interações profissionais ocorrerá nas duas últimas zonas.
🔸 Exemplo:
Um candidato político está fazendo um discurso com apenas 1,20 metro de espaço entre ele e os membros da audiência que estão sentados mais próximos. A proximidade com uma figura pública pode causar desconforto a alguns espectadores, que tinham a impressão de estar participando de um evento mais formal.
Dicas sobre como usar proxêmica
Geralmente, determinar a quantidade adequada de espaço que deve existir entre você e seus interlocutores pode ser bastante complicado.
No entanto, quando se trata de comunicação empresarial, existem algumas regras rígidas e rápidas que podemos seguir. Ou seja, você deve:
- Tentar não violar o espaço íntimo e pessoal das pessoas, especialmente se forem meros conhecidos,
- Permanecer no espaço social durante reuniões presenciais ou outras interações, e
- Usar o espaço público para interações impessoais, como apresentações ou discursos – sem se afastar mais de 7,5 metros do público.
#7: Háptica
Háptica é uma forma de comunicação não verbal transmitida por meio do toque.
Na maioria dos casos, as pessoas usam o toque para comunicar afeto, simpatia ou familiaridade. Mas, de acordo com Julia Wood e seu livro Interpersonal Communication: Everyday Encounters, o toque também pode transmitir status ou poder.
🔸 Exemplo:
Um vice-diretor de uma escola primária (ou seja, um indivíduo de elevado estatuto no local de trabalho) tende a invadir o espaço pessoal de outras pessoas com mais frequência e intensidade do que o resto do pessoal da escola (ou seja, os indivíduos de estatuto inferior).
Dicas sobre como usar o toque na comunicação do local de trabalho
O toque no local de trabalho é realmente um assunto delicado! Além do aperto de mão ocasional, dar tapinhas nas costas ou nos ombros dos colegas é geralmente considerado apropriado, pelo menos no mundo ocidental.
Mas se precisar de orientações mais específicas, aqui estão algumas dicas sobre como usar o toque no local de trabalho:
- Se não tiver certeza, não faça contato físico. Muitas pessoas não gostam de ser tocadas, especialmente por aqueles que não conhecem bem. Então, a menos que você tenha certeza de que está tudo bem, não faça isso.
- Descubra o que é considerado impróprio. Algumas empresas têm políticas que detalham que tipo de toque é apropriado, mas alguns tipos de contato físico são universalmente considerados inadequados, como agarrar, apalpar, massagear, etc.
#8: Oculésica
Oculésica é uma forma de comunicação não verbal que envolve movimentos oculares e outros tipos de comportamento ocular que podem ser interpretados como um meio de comunicar algo.
Aqueles que prestam atenção às pistas oculésicas podem acompanhar para onde está indo o olhar do interlocutor ou com que frequência ele pisca. O objetivo do exercício é interpretar os significados desses comportamentos.
Um olhar pode ser usado para transmitir uma série de emoções, incluindo, mas não se limitando à, hostilidade com alguém ou interesse por algo. De acordo com McCarthy e Lee e seu artigo Children’s knowledge of deceptive gaze cues and its relation to their actual lying behavior, sobre o conhecimento das crianças sobre sinais de olhar enganoso e sua relação com seu comportamento mentiroso real, você também pode usar a direção do olhar para determinar se elas estão sendo honestas com você ou não.
🔸 Exemplo:
O gestor que administra uma equipe de especialistas em vendas quer saber por que um grande cliente decidiu cancelar o contrato e escrever uma avaliação extremamente negativa sobre o aplicativo da equipe.
Ele pergunta a Amélia e Stella, que atenderam em conjunto o cliente em questão, se sabem o motivo do cancelamento.
Ambas dizem que não são culpadas pelo comportamento do cliente. No entanto:
- Amália mantém contato visual constante com o gerente de vendas ao responder à pergunta, enquanto
- Stella tem dificuldade em manter contato visual, mudando o olhar várias vezes enquanto fala.
Nesse caso, o estudo da oculésica pode ajudar o gerente de vendas a chegar perto de identificar quem está mentindo.
Dicas sobre como usar o contato visual na comunicação profissional
Muitas pessoas tendem a pensar demais em seus comportamentos oculares, especialmente quando estão conversando. As dicas a seguir devem aliviar essa preocupação:
- Mantenha contato visual constante. Existe uma regra 50/70 que afirma que você deve manter contato visual 50% do tempo enquanto fala e 70% quando ouve. No entanto, isso é difícil de medir, por isso uma regra mais simples seria manter contato visual, mas tentar não olhar fixamente.
- Dê um tempo aos seus olhos. Se você piscar com muita frequência ou mesmo com pouca frequência, controle os movimentos dos olhos. Peça licença se necessário.
- Não pense demais. Por mais importante que seja controlar nossos sinais não-verbais, estar presente na conversa é ainda mais crucial. Se você pensar muito sobre para onde deve olhar ou o que deve fazer com os olhos, poderá parecer que está muito preocupado internamente para participar da conversa de maneira adequada.
#9: Aparência
A aparência é outra forma de comunicação não-verbal que pode contribuir com um significado adicional para uma conversa.
A forma como nos apresentamos ao mundo é, naturalmente, uma grande parte das primeiras impressões. Como todos sabemos, a aparência das pessoas pode inspirar outras pessoas a fazer julgamentos e até mesmo a ter ideias erradas.
Além disso, nossa aparência reflete como esperamos que sejam nossas conversas. Se você encontrar uma pessoa vestindo terno, é mais provável que você se dirija a ela formalmente do que se a encontrasse enquanto ela estivesse vestida casualmente.
🔸 Exemplo:
Um departamento de RH reduziu a busca por um cargo de especialista em vendas empresariais a dois candidatos igualmente competentes.
No final, a escolha da roupa de um candidato torna-se o fator decisivo.
Dicas para garantir que sua aparência transmita a mensagem certa
Seu estilo de roupa, se você gosta ou não de usar maquiagem e acessórios, e coisas semelhantes relacionadas à aparência, dependem inteiramente de você.
No entanto, em um ambiente profissional, há algumas coisas em que você deve pensar em relação à sua aparência:
- Cuide da higiene pessoal. Nem é preciso dizer que uma higiene pessoal adequada é obrigatória – mantenha você e suas roupas limpas e arrumadas.
- Respeite o código de vestimenta. Muitas empresas hoje em dia preferem um código casual ou business casual. Ainda assim, você deve perguntar sobre isso com antecedência se estiver se preparando para uma reunião ou entrevista de emprego.
#10: Artefatos
Artefatos são uma forma de comunicação não verbal que envolve objetos, imagens e outras ferramentas que você pode usar para se comunicar.
Também podem incluir uniformes que vários profissionais usam para indicar sua profissão e detalhes adicionais sobre seus cargos.
🔸 Exemplos:
- Ao se inscrever em um fórum educacional, um professor de geografia pode usar uma foto de perfil que o mostre na frente de um mapa-múndi para indicar sua profissão.
- Médicos, soldados e policiais terão uniformes específicos que indicam sua ocupação, status e posição. Os uniformes em questão diferem em todo o mundo, mas geralmente apresentam certas semelhanças importantes.
Dica sobre como usar artefatos para comunicação profissional
Se quiser parecer mais profissional, você pode fazer isso alterando todas as fotos do seu perfil nas plataformas da empresa para fotos corporativas com um leve sorriso e vestindo trajes casuais de negócios.
Em nome da consistência, você pode colocar a mesma imagem em seu perfil do LinkedIn e em qualquer outra conta relacionada a negócios que você tenha.
Tipo #4: Comunicação visual
Segundo a definição, comunicação visual é o processo de transmissão de informações por meio de elementos visuais.
Este tipo de comunicação pode consistir em imagens como fotografias ou ilustrações, visualizações de dados como tabelas e gráficos e outros elementos visuais semelhantes que ajudam a transmitir o nosso significado.
Como muitos outros tipos, a comunicação visual pode ser síncrona ou assíncrona.
Os elementos e ferramentas de comunicação visual que podemos usar no local de trabalho incluem:
- Imagens,
- Vídeos,
- Fluxogramas,
- Roteiros,
- Gráficos de dados,
- Infográficos,
- Slides de apresentação,
- Relatórios visuais,
- Mapas mentais,
- Apostilas em papel e
- Impressões.
#1: Imagens
As imagens são uma forma de comunicação visual que se baseia na representação visual de um objeto ou conceito para transmitir novas informações.
Você pode imprimi-los, adicioná-los a slides de apresentações, incluí-los em gráficos e infográficos, enviá-los como anexos em e-mails ou anexá-los a mensagens diretas em aplicativos de comunicação de equipe.
🔸 Exemplo:
Uma redatora de um blog deseja que um ilustrador desenhe um mapa do mundo para sua nova postagem no blog intitulada Curiosidades e estatísticas sobre fusos horários.
Ela lhe envia uma imagem do mundo, analisada por 24 fusos horários, por meio de um anexo no aplicativo de mensagens comerciais da empresa, para servir de referência.
#2: Vídeos
Um vídeo é uma forma de comunicação visual que se baseia em um conjunto de imagens em movimento para transmitir uma ideia ou explicar um conceito.
Você pode usar vídeos como auxílio de treinamento, como forma de apresentar ou explicar novos produtos ou de apresentar os valores da empresa a novos contratados.
🔸 Exemplo:
- Um conjunto de tutoriais em vídeo pode agilizar o processo de integração, mostrando aos novos contratados como usar o conjunto de aplicativos obrigatórios em uma empresa.
- Um vídeo introdutório sobre a empresa pode ser elaborado pelo departamento de RH, também com o objetivo de agilizar o processo de onboarding.
#3: Gráficos de dados
São representações gráficas de dados. Eles podem assumir vários formatos, dependendo do tipo de dados que queremos representar. Por exemplo, podemos criar:
- Gráficos de barras, que representam padrões e tendências na forma de barras verticais,
- Gráficos de linhas, que representam tendências de dados na forma de linhas correspondentes a valores nos eixos x e y,
- Gráficos de área, que são outra forma de mostrar dados nos eixos x e y,
- Gráficos de pizza, que exibem dados em um gráfico circular, segmentado em fatias, e
- Gráficos de rosca, que são semelhantes aos gráficos de pizza, exceto que falta a área central do gráfico circular.
🔸 Exemplo:
O redator do blog que escreveu a postagem intitulada Curiosidades e estatísticas sobre fusos horários usa um software de colaboração em equipe para enviar ao ilustrador do blog um gráfico de pizza mostrando os 24 fusos horários e o número de países que cada um dos fusos horários abrange.
O redator da postagem do blog deseja que o gráfico de pizza sirva como imagem de referência e inspiração para o ilustrador do blog, para que ele possa recriar um gráfico de pizza semelhante para a postagem do blog dela.
#4:Fluxogramas
Os fluxogramas são um tipo de diagrama que representa um fluxo de trabalho ou processo.
Ao criar um fluxograma, as pessoas costumam usar caixas para representar as diferentes etapas de um processo. As caixas, ou seja, etapas, são normalmente conectadas entre si por meio de setas ou linhas.
🔸 Exemplo:
Um especialista júnior em aquisição de talentos em uma equipe de RH tem a tarefa de planejar melhorias no processo de recrutamento.
Ela planeja essas melhorias por meio de um fluxograma que envolve as seguintes caixas conectadas:
- "Onde estamos agora?"
- “O que queremos realizar?”
- “Como vamos conseguir isso?”
- “Como saberemos que conseguimos isso?”
🎓 Dica profissional do Pumble
Se você estiver interessado em ver mais exemplos de fluxogramas e aprender mais sobre os benefícios do software de mensagens instantâneas, convidamos você a conferir o seguinte artigo:
#5: Roteiros
Roteiros são planos estratégicos visuais destinados a ajudá-lo a atingir um objetivo específico.
Eles incluem etapas que você precisa seguir e marcos que você precisa alcançar para considerar seus esforços um sucesso.
🔸 Exemplo:
Um mapa do produto que ilustra as etapas que você precisa seguir e os marcos que você precisa alcançar no caminho, desde os estágios de planejamento até o lançamento bem-sucedido do aplicativo que você está desenvolvendo.
Algumas empresas, como Pumble, têm roteiros, disponíveis publicamente, permitindo que clientes estejam cientes das atualizações de produtos.
#6: Mapas mentais
Os mapas mentais são um tipo de gráfico que ajuda você a transmitir suas ideias visualmente.
Você começa com um tópico central e, em seguida, anexa a ele subtópicos e ideias relacionadas. O layout não linear permite conectar cada item adicionado ao tópico central, mas também entre si.
Mapas mentais podem ser usados para visualizar:
- Pontos discutidos em reuniões e outros tipos de situações de comunicação,
- Esboços de relatórios (e outros documentos),
- As ideias de todos durante as sessões de discussão de ideias,
- Estratégias de negócios e
- Processos de gerenciamento de projetos.
🔸 Exemplo:
Um mapa mental pode mostrar o processo de discussão de novas ideias de uma empresa que procura um nome adequado para seu novo aplicativo.
O tópico central é “Um nome para o novo aplicativo”.
Os subtópicos anexados a ele são os nomes potenciais.
As ideias relacionadas anexadas aos subtópicos são os prós (por exemplo, “Fácil de lembrar”) e os contras (por exemplo, “Domínio não disponível”) relacionados aos nomes potenciais.
#7: Infográficos
Um infográfico é uma coleção de imagens, gráficos e diagramas (acompanhados por uma quantidade mínima de texto) que fornece uma visão geral fácil de entender sobre um determinado tópico.
Os infográficos são uma ferramenta útil quando você deseja uma maneira simples, mas também visualmente atraente de:
- Exibir estatísticas,
- Listar dicas,
- Explicar conceitos,
- Visualizar datas importantes da história,
- Descrever um processo,
- Visualizar dados demográficos,
- Comparar produtos e
- Organizar informações.
🔸 Exemplo:
O psicólogo da escola cria um infográfico sobre o tema motivação que resume várias teorias de motivação relevantes (como a hierarquia de necessidades de Maslow).
Ele o pendura na parede da sala dos professores, para ajudar seus colegas professores a manterem altos níveis de motivação durante todo o trabalho.
#8: Slides de apresentação
Neste ponto, todos sabem o que é uma apresentação. Mesmo que você ainda não tenha um motivo para usá-lo profissionalmente, provavelmente já fez uma ou duas apresentações de slides na vida.
Normalmente, o apresentador, ou alguém de sua equipe, iniciará o processo de criação de uma apresentação compilando as informações que deseja transmitir.
Em seguida, eles usariam esses dados para criar slides compostos por uma quantidade moderada de texto, diagramas, gráficos, imagens e outras representações visuais de dados.
Como as apresentações são um método bastante comum de transmissão de informações no local de trabalho moderno, muitas empresas têm modelos de marca disponíveis para funcionários que são frequentemente chamados a fazer apresentações.
🔸 Exemplo:
O chefe de RH pode usar uma apresentação para falar sobre a quantidade de candidatos que a equipe de RH processou no trimestre anterior.
Antes da reunião com a gestão executiva, eles podem delegar a tarefa de criar a apresentação.
No entanto, eles ainda precisariam aprender as estatísticas compiladas e preparar um discurso. Afinal, as apresentações de slides são apenas ferramentas visuais que acompanham uma apresentação falada.
#9: Relatórios visuais
Relatórios visuais são relatos feitos sobre um determinado assunto, mas com aprimoramentos visuais que tornam os elementos textuais mais fáceis de digitalizar e compreender.
Essas melhorias visuais podem incluir:
- Uma cor (ou cores) de destaque destinada a ajudar a chamar a atenção para informações importantes,
- Blocos de cores, para ajudá-lo a agrupar diferentes tipos de informações (por exemplo, estatísticas gerais, pesquisas de especialistas, descobertas de empresas, etc.),
- Uma hierarquia de texto clara para ajudar o leitor a navegar no texto com facilidade,
- Vários tipos de gráficos e tabelas, e
- Motivos visuais, como o logotipo da marca no rodapé de cada página.
🔸 Exemplo:
Uma gerente de marketing tem a tarefa de criar uma avaliação anual de desempenho de sua equipe de cinco membros para benefício da alta administração.
Ela decide incluir um resumo de suas descobertas em seu relatório visual na forma de uma tabela. A primeira coluna contém os nomes dos membros da equipe, enquanto as colunas restantes contêm as principais métricas de desempenho.
As linhas são bloqueadas por cores para agrupar visualmente cada membro da equipe com seus principais resultados de desempenho e facilitar a leitura do relatório.
#10: Recursos visuais impressos
Folhetos, brochuras e pôsteres impressos são ferramentas de comunicação visual que contêm informações importantes.
Eles podem ser usados por organizações ou empresas, mas também podem ser importantes recursos visuais durante reuniões, apresentações, discursos ou palestras.
Por exemplo, folhetos em papel distribuídos nessas ocasiões podem fornecer informações adicionais importantes ao público.
No entanto, o mais importante é que essas apostilas devem ser entregues no momento certo durante a reunião, apresentação, discurso ou palestra. Se forem dados muito cedo, servirão como uma distração indesejada para o que você está tentando comunicar, pois o público concentrará sua atenção no folheto e não em você.
🔸 Exemplo:
Ao terminar a apresentação detalhando os prós e os contras de vários locais para a filmagem da próxima campanha publicitária da empresa, o locatário distribui folhetos de cada local potencial para os participantes reunidos.
Dicas para uma melhor comunicação visual
A comunicação visual é prática e muitas vezes muito mais fácil de processar do que alguns outros tipos de comunicação. Na verdade, de acordo com os cientistas, anexar recursos visuais às informações pode aumentar a retenção de informação em impressionantes 65%.
Com isso em mente, vamos falar sobre como podemos usar as ferramentas de comunicação visual que acabamos de discutir de forma mais eficaz.
Dica #1: Torne os dados técnicos mais interessantes com recursos visuais
Se você precisar fazer uma apresentação sobre um assunto cansativo e técnico, enfeite-a com o uso de slides, gráficos e infográficos coloridos.
Organizar os dados dessa forma tornará mais fácil o envolvimento do público.
Dica #2: Use elementos visuais para simplificar ideias abstratas
Da mesma forma que na dica anterior, os elementos visuais também podem facilitar a explicação de quaisquer conceitos abstratos que você precise discutir.
Por exemplo, ao tentar explicar um processo complicado, você pode usar um fluxograma ou roteiro para ajudar o público a compreendê-lo.
Alternativamente, ao discutir ideias de design, uma ilustração ou fotografia explicaria naturalmente suas ideias melhor do que palavras jamais poderiam.
Dica #3: Adote a abordagem “mostre, não conte”
Em última análise, os elementos visuais são uma ferramenta útil quando se trata de mostrar como as coisas funcionam.
Por exemplo, se sua equipe usa o Pumble e você deseja explicar a um novo contratado como ele funciona, é melhor mostrar a eles uma demonstração onde eles possam ver seu uso em ação.
Dica #4: Crie uma marca visual
Se você costuma apresentar dados com o uso de recursos visuais, talvez queira estabelecer alguma consistência estilística em seus materiais.
Se você não trabalha por conta própria, usaria os ativos da marca da sua organização, incluindo suas cores primárias e outros elementos de design.
No entanto, se você trabalha por conta própria, talvez queira criar seus próprios ativos de marca. Isso deve ajudá-lo a criar uma experiência visual coesa para o público.
Dica #5: Use a psicologia das cores para atrair o público em um nível mais profundo
Os designers costumam usar a psicologia das cores para apelar ao subconsciente. Por exemplo, você já percebeu que os logotipos das empresas de tecnologia tendem a ser azuis e as marcas de alimentos dependem do vermelho?
Isso porque essas cores estão associadas a conceitos que essas empresas estão tentando incorporar.
Por um lado, diz-se que a cor azul representa a noção de segurança e confiabilidade – duas ideias às quais qualquer empresa de tecnologia adoraria estar associada.
Por outro lado, sabe-se que a cor vermelha chama a atenção devido à sua associação com energia, paixão e até impulsividade. Como você pode imaginar, as empresas alimentícias fariam qualquer coisa para estimular o apetite e a impulsividade do público.
Por outro lado, a cor vermelha não simboliza a mesma coisa em todo o mundo – nem os outros tons.
Basta dizer que você precisa saber quem é o seu público antes de começar a aplicar os princípios da psicologia das cores.
Escuta ativa
A escuta ativa é uma habilidade que pode melhorar drasticamente a qualidade de suas interações com as pessoas, tanto no ambiente profissional quanto fora do local de trabalho.
Mesmo que não seja um tipo de comunicação em si, a maneira como você processa a comunicação de outras pessoas pode afetar todas as suas trocas futuras.
Mas como podemos melhorar nossas habilidades de escuta? Existe alguma maneira de melhorar a maneira como ouvimos uma mensagem?
De acordo com a ciência - sim.
Na sua definição, a escuta ativa requer mais do que simplesmente ouvir uma pessoa.
Em vez disso, a prática destaca a importância de:
- Estar totalmente envolvido na conversa e deixar de lado todas as distrações,
- Ser receptivo e aberto ao que o orador está dizendo,
- Estar atento não apenas à parte verbal da troca, mas também às dicas não-verbais do falante, e
- Ajustar sua resposta ao palestrante para que ele se sinta verdadeiramente valorizado.
Segundo Katz e McNulty, o ouvinte pode interpretar os sentimentos de quem fala por meio do tom de voz, da postura corporal, dos gestos e até da escolha das palavras. Portanto, a prática da escuta ativa abrange muitos dos outros tipos de comunicação que discutimos anteriormente.
As práticas que estão ligadas ao conceito de escuta ativa incluem:
- Feedback reflexivo,
- Escuta empática,
- Escuta informativa e
- Escuta crítica.
Prática de escuta ativa #1: Feedback reflexivo
A ideia de feedback reflexivo está intimamente associada à prática da escuta ativa.
Essencialmente, tudo se resume a limitar as respostas a três técnicas principais:
- Espelhamento - uma forma de reflexão que envolve repetir as palavras-chave que o orador está dizendo, ou simplesmente repetir as últimas palavras que acabou de dizer, para mostrar que as entendemos até agora e para encorajá-lo a continuar.
- Parafrase – uma forma de reflexão que envolve reafirmar o que o orador acabou de dizer com as suas próprias palavras, para indicar que estamos nos esforçando para compreender o que ele está a dizer. Ao parafrasear, você não deve oferecer opiniões e ideias pessoais ou questionar o que acabou de ouvir.
- Reflexão sumativa – uma forma de reflexão que exige que apresentamos a nossa visão pessoal da situação, ao mesmo tempo que reafirmamos o que o orador acabou de dizer com as nossas próprias palavras.
Em última análise, o feedback reflexivo tem dois objetivos. Uma é indicar que você está acompanhando e entendendo o discurso do orador, e a outra é reter as informações que ele está apresentando.
🔸 Exemplo:
Dois membros da equipe têm ideias opostas sobre como deveriam abordar um problema específico. Eventualmente, eles percebem que nenhum dos dois está disposto a se comprometer e decidem conversar com seu gerente.
Embora os colegas de trabalho se revezem explicando seus pontos de vista, o gerente não oferece muitas respostas, a não ser ocasionais:
- "Eu vejo."
- “Então você prefere fazer assim.”
- "Eu ouço você."
Por fim, o gestor oferece sua interpretação do problema com base em tudo o que ouviu. Neste cenário, o gestor limitou-se principalmente a respostas reflexivas.
É claro que, a esta altura, os lados opostos podem até chegar naturalmente a um acordo. Muitas vezes, a presença de uma parte objetiva é suficiente para inspirar outros a verem a sua própria situação também de forma objetiva.
Prática de escuta ativa #2: Escuta empática
Embora o feedback reflexivo por si só muitas vezes não seja suficiente para nos agradar com novos elementos, ele certamente pode desempenhar um papel na construção de relacionamento.
Na verdade, estreitar o foco da nossa prática de escuta ativa para a escuta empática (também conhecida como escuta “terapêutica”) pode ajudar muito a fazê-los confiar e gostar de nós.
No mundo da comunicação empresarial, esse tipo de inteligência emocional pode ser especialmente útil em situações que exigem negociação.
🔸 Exemplo:
Um especialista em vendas encarregado de vender colchões de espuma viscoelástica por telefone está ouvindo atentamente as dúvidas e preocupações de um cliente em potencial.
Essas conversas geralmente se transformam em assuntos pessoais.
No entanto, o especialista em vendas sabe que construir confiança dessa forma pode ajudá-lo a realizar uma venda.
Prática de escuta ativa # 3: Escuta informativa
A escuta informativa é a prática de ouvir com a intenção de absorver novas informações, sem analisá-las muito de perto.
Ouvintes ativos que ouvem para aprender algo requerem foco, bem como um esforço consciente para compreender o que a outra pessoa está tentando transmitir.
Eles podem até fazer anotações sobre informações importantes para revisá-las mais tarde.
🔸 Exemplo:
Um freelancer que trabalha em casa percebe que tem um problema técnico com sua conexão à Internet.
Ele liga para o provedor para explicar a situação e ouve atentamente as instruções do agente de suporte.
Nesse cenário, o feedback do ouvinte é focado na obtenção de mais informações, por isso ele faz perguntas esclarecedoras como:
- "Você precisa que eu faça alguma coisa da minha parte agora?"
- “E onde você disse que fica o botão de reset?”
- “Quanto tempo levará para que isso seja inicializado novamente?”
Prática de escuta ativa #4: Escuta crítica
Assim como a escuta informativa, o objetivo da escuta crítica é compreender as informações que nos são apresentadas.
Contudo, este estilo de escuta é, talvez, o mais distante da prática da escuta ativa, pois exige que o ouvinte avalie ativamente o conteúdo da mensagem.
Ouvintes ativos que ouvem algo de forma crítica se envolverão em pensamento crítico e então farão julgamentos com base no que ouvem, lêem ou veem.
🔸 Exemplo:
Um desenvolvedor front-end sênior está ouvindo criticamente as perguntas de um desenvolvedor front-end júnior para entender seu problema e respondê-lo de acordo.
Dicas para escuta ativa
De acordo com Balancing openness and interpretation in active listening de Topornycky e Golparian, uma pessoa que pratica a escuta ativa segue 5 técnicas principais.
Vamos examinar como podemos aplicar cada uma dessas dicas propostas para alcançar a escuta ativa.
Dica #1: Preste atenção
Muitos guias sobre escuta ativa dirão para você prestar atenção e deixar por isso mesmo. Mas, às vezes, até isso é mais fácil de falar do que fazer.
Com isso em mente, vamos falar sobre algumas etapas práticas que você pode seguir para tornar essa etapa mais fácil:
- Mantenha contato visual com quem fala (lembre-se da regra 50/70).
- Não deixe que pensamentos perturbadores atrapalhem seu foco (se você estiver se sentindo mal, é melhor reagendar uma conversa do que se distrair).
- Controle quaisquer distrações ambientais (saia daquela sala barulhenta, garanta uma conexão estável com a Internet ou mude para um assento melhor se aquele em que você estiver não for confortável).
- Não formule suas respostas futuras quando deveria estar ouvindo a outra pessoa.
- Examine a linguagem corporal do orador e o significado adicional que ela pode ter.
Dica #2: Mostre que você está ouvindo
A prática da escuta ativa depende do feedback que o falante recebe do ouvinte. Além de fornecer feedback verbal, você pode demonstrar sua atenção:
- Assentindo,
- Sorrindo,
- Com uma postura aberta e
- Incentivando o orador a continuar falando com pequenas verbalizações como “Sim”, “Uh-huh” e “Entendo o que você quer dizer”.
Dica #3: Forneça feedback
O outro tipo de feedback que o ouvinte deve oferecer inclui:
- Fazer perguntas esclarecedoras para dissipar quaisquer mal-entendidos,
- Refletir o que o orador está dizendo por meio de parafrases de declarações, e
- Confirme que você entende os pontos do palestrante, fornecendo resumos.
Compartilhar suas idéias seria apropriado se você considerar que o palestrante deseja ouvi-las. Contudo, na prática da escuta ativa, o foco deve estar nos tipos de feedback que listamos acima.
Dica #4: Adie o julgamento
Acima de tudo, aqueles que querem tornar-se melhores ouvintes precisam abordar as suas interações uns com os outros sem julgamento. Isso implica:
- Não interromper o orador com contra-argumentos, e
- Deixar o palestrante terminar um ponto antes de fazer perguntas.
Se essas coisas parecem difíceis de realizar, você pode querer se perguntar se está se apegando a algum preconceito subconsciente. Liberá-los deve permitir que você encare cada conversa com uma atitude aberta.
Dica #5: Respondendo adequadamente
Em última análise, ser capaz de fornecer uma resposta apropriada a partir do papel de ouvinte é uma habilidade crucial de escuta ativa. Felizmente, você deverá ser capaz de atingir esse objetivo, desde que aborde as interações com:
- Honestidade,
- Abertura e
- Abertura eDisposição para tratar seus interlocutores como eles desejam ser tratados.
Tipos de comunicação empresarial
Neste ponto, definimos os diferentes tipos de comunicação que podemos realizar, bem como a resposta apropriada que eles justificam.
Agora, resta examinar a forma como as nossas relações profissionais com os nossos interlocutores afetam as nossas trocas.
Para tanto, a maioria das pessoas diria que existem 4 tipos de comunicação nos negócios. Os 3 primeiros são internos, o que significa que se referem à comunicação dentro de uma organização ou empresa.
Esses tipos de comunicação são reconhecidos como comunicação ascendente, descendente e lateral.
O quarto tipo de comunicação empresarial concentra-se nas interações externas com contatos que trabalham fora da nossa organização.
Para alcançar os melhores resultados, os profissionais devem saber como utilizar cada um desses tipos de comunicação no local de trabalho.
🎓 Dica profissional do Pumble
Para que a comunicação externa seja bem-sucedida, uma organização teria primeiro que estabelecer uma comunicação interna impecável. Se você achar isso difícil de conseguir, confira o seguinte artigo:
#1: Comunicação ascendente
Como o nome sugere, a comunicação empresarial ascendente flui para cima, dos subordinados para seus superiores e subindo na hierarquia organizacional.
Esse tipo de comunicação permite que os superiores verifiquem seus funcionários, permitindo que os subordinados expressem suas preocupações, sugestões e opiniões.
Embora a comunicação ascendente possa ser uma troca individual, isso raramente acontece. Em vez disso, é principalmente sistêmico, captando o sentimento geral entre os funcionários.
A comunicação ascendente muitas vezes depende de formulários, pesquisas, relatórios e outros métodos semelhantes de transmissão de informações.
🔸 Exemplo:
Um gerente de equipe usa o Formulários Google para criar uma pesquisa anônima sobre satisfação no local de trabalho. Em seguida, eles analisam os resultados para identificar os maiores problemas e trabalham com o RH para resolvê-los.
#2: Comunicação descendente
Por outro lado, a comunicação descendente é um tipo de comunicação empresarial interna que flui de cima para baixo. Em outras palavras, permite que os superiores enviem mensagens aos subordinados.
Este tipo de interação é usado principalmente para transmitir novas informações, fornecer instruções ou detalhes operacionais, delegar tarefas, etc.
A comunicação descendente é uma forma de comunicação pública na medida em que envolve um compartilhador de informações, um público e um canal de comunicação.
🔸 Exemplo:
Um gerente de conteúdo fixa uma mensagem contendo o link para as diretrizes de conteúdo recém-atualizadas no canal #escritores no Pumble para que todos possam vê-la e acessá-la facilmente a qualquer momento.
#3: Comunicação lateral
O terceiro tipo de comunicação interna consiste em trocas laterais entre funcionários ou departamentos iguais em posição ou status.
Esta é a interação normal do dia-a-dia entre colegas de trabalho, que lhes permite coordenar tarefas, resolver problemas, apoiar-se mutuamente, etc. Alternativamente, é a comunicação entre departamentos inteiros que lhes permite colaborar.
A comunicação lateral pode acontecer verbalmente ou por escrito (por exemplo, mensagens instantâneas ou e-mail), individualmente ou em grupos.
🔸 Exemplo:
Um agente de suporte ao cliente pode usar o Pumble para consultar seus colegas no canal dedicado a questões urgentes sobre um ticket que precisa ser resolvido imediatamente.
🎓 Dica profissional do Pumble
Além desses três tipos de comunicação no local de trabalho, você também já deve ter ouvido falar sobre comunicação diagonal. Caso contrário, você pode ler tudo sobre isso neste artigo:
#4: Comunicação externa
A comunicação externa refere-se ao fluxo de informações de uma organização para partes externas, como clientes, parceiros, vendedores, fornecedores, pessoas jurídicas, mídia e o público em geral.
A forma como sua empresa se comunica com terceiros afeta a forma como o mundo o vê. Afinal, a forma como você se comunica com seus clientes, prestadores de serviços e fornecedores pode ter um impacto profundo em sua reputação profissional.
É por isso que as organizações precisam selecionar cuidadosamente suas mensagens e considerar quaisquer possíveis mal-entendidos antes de lançar um anúncio, campanha ou outro tipo de mensagem externa.
🔸 Exemplos:
- Uma equipe de marketing emite um comunicado à imprensa para anunciar que uma versão melhorada do produto da empresa será lançada em breve.
- Uma organização envia um boletim informativo por e-mail informando seus clientes VIP sobre os próximos eventos.
- Uma empresa concede a um convidado freelancer acesso ao seu software de comunicação interna para agilizar a colaboração.
Maximize a diversidade da comunicação com o Pumble
Explorar os diversos tipos de comunicação revela a vasta gama de ferramentas e plataformas à sua disposição. Desde interações presenciais até mensagens assíncronas, cada método oferece vantagens exclusivas e atende a diferentes necessidades e preferências.
Enquanto você navega por esse cenário diversificado, é essencial incorporar ferramentas como o Pumble.
Pumble é um aplicativo versátil de comunicação de equipe que promove a colaboração perfeita entre os membros da equipe. Quer se trate de discussão de ideias ou correspondência em tarefas compartilhadas, o Pumble facilita fluxos de trabalho de comunicação eficientes.
Utilize mensagens diretas, canais públicos e privados, compartilhamento de arquivos, videochamadas, e muito mais para aprimorar todos os tipos de comunicação que você utiliza em seu trabalho.
Ao incorporá-lo em sua rotina diária, você pode aumentar a produtividade e a colaboração e, em última análise, melhorar seus esforços de comunicação eficazes.
Veja como o Pumble pode melhorar a comunicação da sua equipe — experimente o Pumble hoje mesmo!
Referências:
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- Topornycky, J., & Golparian, S. (2016). Balancing Openness and Interpretation in Active Listening. Collected Essays on Learning and Teaching, 9, 175–184. https://doi.org/10.22329/celt.v9i0.4430
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