À medida que o trabalho remoto continua a remodelar o mundo profissional, entender os dados mais recentes pode nos dar informações valiosas sobre a direção futura da força de trabalho.
Mas, temos que ir mais fundo para responder a perguntas como "Qual é o futuro do trabalho remoto em 2025?" e "O trabalho remoto está aumentando ou diminuindo?".
Vamos analisar as estatísticas do trabalho remoto antes e depois da COVID-19 e a porcentagem de trabalhadores remotos em 2025 para ver como elas se relacionam com as tendências emergentes do trabalho em casa.
Por fim, refletiremos sobre as opiniões de trabalhadores remotos e empregadores para ver se suas expectativas para o trabalho remoto em 2024 se alinham.
- 98% dos trabalhadores remotos trabalhariam remotamente pelo resto de suas carreiras e recomendariam o trabalho remoto a outras pessoas.
- 66% dos entrevistados em todo o mundo acreditam que trabalhar remoto deveria ser um direito legal.
- 29% dos trabalhadores híbridos e remotos esperariam um aumento salarial se fossem forçados a voltar ao escritório em tempo integral.
- Se sua flexibilidade para trabalhar remotamente fosse retirada, um em cada três trabalhadores (31%) começaria a procurar um novo emprego e 6% pediriam demissão.
- Mais de 90% dos funcionários acreditam que são tão ou mais produtivos em seu modelo de trabalho do que eram no ano anterior.
- 65% das empresas oferecem alguma flexibilidade de trabalho em 2024.
- 75% dos trabalhadores remotos disseram que suas empresas os ajudam a se conectar com colegas de trabalho.
- 30% das grandes empresas dos EUA estavam considerando adotar a jornada de trabalho de 4 dias em 2024.
Estatísticas que respondem à pergunta: “Por que optar pelo trabalho remoto?”
O relatório State of Remote Work da Buffer revelou que 68% das pessoas consideram o trabalho remoto uma experiência positiva. Além disso, é encorajador saber que ninguém disse que o trabalho remoto foi ou é uma experiência negativa para eles.
De acordo com o mesmo relatório, 98% dos entrevistados disseram que:
- Querem trabalhar remotamente (pelo menos parte do tempo) pelo resto de suas carreiras
- Recomendam o trabalho remoto para colegas de trabalho, amigos e familiares
De acordo com um relatório da Owl Labs — State of Hybrid Work 2023 — 66% dos entrevistados disseram que trabalhar de casa deveria ser um direito legal. Em sua pesquisa nos EUA, a Owl Labs também descobriu que 29% dos trabalhadores híbridos e remotos esperariam um aumento salarial se fossem forçados a voltar ao escritório em tempo integral.
Mas por que as pessoas querem trabalhar de casa, especialmente quando não trabalhavam remotamente antes da pandemia?
E, mais importante, há espaço para que seus desejos sejam realizados em 2025?
Vamos dar uma olhada.
#1: Trabalho remoto é uma escolha
Conforme mostra o estudo do Pew Research Center de 2025, 75% dos adultos empregados trabalharão em casa pelo menos parte do tempo em 2025.
A mesma porcentagem de pessoas afirma que seus empregadores impuseram um número específico de dias presenciais por semana ou mês, um aumento significativo em relação aos 63% registrados em 2023.
Em 2024, o trabalho híbrido estava em ascensão.
Como 62% das empresas dos EUA ofereciam horários de trabalho flexíveis, os trabalhadores híbridos estavam aumentando.
Em 2023, trabalhar remotamente era uma questão de escolha. Em uma pesquisa com trabalhadores remotos de fevereiro de 2023, o Pew Research Center descobriu que agora aproximadamente 35% dos funcionários dos EUA trabalham remotamente o tempo todo.
A pesquisa também destaca que cerca de 41% das pessoas cujas funções permitem o trabalho remoto adotaram um regime híbrido, alternando entre dias no escritório e dias em home office.
De acordo com o estudo do Pew Research Center, A pandemia da COVID-19 continua a remodelar o trabalho na América, que comparou dados de outubro de 2020 e janeiro de 2022, o trabalho remoto é mais uma questão de escolha do que de necessidade.
Em janeiro de 2022, 61% dos entrevistados disseram que optaram por não trabalhar no escritório, mesmo com a reabertura da maioria das empresas.
Em outubro de 2020, no auge da pandemia, apenas 36% disseram o mesmo.
#2: Trabalho remoto é uma preferência
Algumas pessoas simplesmente preferem trabalhar de casa.
Em 2025, os americanos dizem que preferem procurar outro emprego a desistir de trabalhar em casa. De acordo com um estudo do Pew Research Center, quase metade das pessoas (46%) que trabalham em casa disseram que dificilmente permaneceriam em seus empregos atuais se o empregador exigisse que trabalhassem no escritório.
De acordo com o Owl Labs, em 2024, 1 em cada 3 trabalhadores (31%) disse que começaria a procurar um novo emprego, enquanto 6% disseram que pediriam demissão se seu empregador eliminasse a flexibilidade de trabalhar remotamente.
No entanto, esses números representam uma queda significativa em relação a 2023, quando 66% dos entrevistados disseram que buscariam um novo emprego que melhor atendesse suas prioridades, e outros 33% afirmaram que pediriam demissão. Em 2023, conhecido como "o ano do retorno aos escritórios", a Owl Labs constatou que, embora as diretrizes corporativas tenham mudado, o desejo das pessoas de trabalhar remotamente (ao menos parcialmente) permaneceu.
No relatórioState of Remote Work 2022 , a Owl Labs descobriu que o interesse pelo trabalho remoto e híbrido aumentou em 24% e 16%, respectivamente, em comparação com anos anteriores.
Por outro lado, o interesse pelo trabalho presencial caiu 24%. Apesar do retorno aos escritórios, 57% dos entrevistados preferiam trabalhar integralmente de casa. Enquanto isso, 26% adotavam um modelo híbrido, e apenas 7% trabalhavam totalmente no escritório.
#3: Trabalho remoto contribui para a felicidade
Em 2025, as atitudes em relação ao trabalho híbrido e seu impacto no bem-estar dos funcionários permaneceram relativamente inalteradas em comparação com anos anteriores.
No relatório State of Hybrid Work 2024 da Owl Labs, os funcionários relataram os seguintes efeitos do trabalho híbrido em sua felicidade:
- 84% dos trabalhadores remotos e híbridos comem alimentos mais saudáveis quando trabalham em casa
- 51% afirmam ter um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Além disso, 71% dos entrevistados concordam que horários flexíveis contribuem para um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, fator essencial para sua felicidade (no trabalho ou fora dele). Esse impacto é tão significativo que 25% estariam dispostos a aceitar uma redução salarial de 15% em troca de horários de trabalho mais flexíveis.
Segundo um relatório anterior da Buffer, trabalhadores remotos e híbridos preferem esses modelos de trabalho porque eles permitem:
- Ter um horário flexível — 22%
- Escolher como administrar seu tempo — 19%
- Escolher seu local de trabalho — 13%
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#4: Funcionários altamente qualificados com maiores salários escolhem o trabalho remoto com mais frequência
Estudos do Federal Reserve Bank of St. Louis mostram que o trabalho remoto continuou em alta em 2024 em relação ao período pré-pandemia, especialmente entre trabalhadores com maior nível de escolaridade e rendimentos mais elevados.
Mais especificamente, o último relatório do Bureau of Labor Statistics mostra uma clara correlação entre níveis de educação e taxas de adoção de trabalho remoto entre funcionários dos EUA.
| Nível de escolaridade | Percentual de funcionários nos EUA que trabalham remotamente |
|---|---|
| Ensino médio incompleto | 3.6% |
| Ensino médio completo | 9.6% |
| Curso técnico ou graduação curta | 18.4% |
| Bacharelado | 37.4% |
| Pós-graduação | 45.2% |
Como relatado anteriormente pelo Pew Research Center, funcionários mais qualificados e com salários mais altos têm maior probabilidade de afirmar que podem trabalhar de casa.
| Faixa de Renda | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Alta renda | 67% |
| Média renda | 56% |
| Baixa renda | 53% |
Estatísticas sobre os locais de trabalho dos funcionários remotos
O trabalho remoto se tornou uma realidade para muitas pessoas, mas o que isso significa na prática?
Como é, na vida real, trabalhar de casa?
Quais são os locais mais comuns onde os trabalhadores remotos realizam suas atividades?
Quantos mudaram de cidade ou país para aproveitar essa modalidade de trabalho?
Para entender melhor esse cenário, vamos analisar como o trabalho remoto se configura em 2025.
O escritório remoto moderno não é necessariamente um "home office” de verdade
Ao contrário do que muitos imaginam, a Owl Labs descobriu que nem todos os trabalhadores remotos durante a pandemia trabalhavam no conforto de um home office tradicional.
Embora 73% das pessoas preferissem trabalhar em um escritório em casa, muitos também utilizavam seus quartos ou até mesmo closets como local de trabalho.
Os dados mais recentes da Buffer mostram que essa realidade permaneceu praticamente inalterada, com 82% dos trabalhadores remotos escolhendo suas casas como local principal de trabalho.
Apenas 5% afirmaram trabalhar em espaços de coworking, enquanto 2% preferiam cafeterias ou outros locais.
| Opções de escritório remoto moderno | % em 2021 | % em 2023 |
|---|---|---|
| Home office | 73% | 82% |
| Quarto | 39% | 21% |
| Sala de jantar | 39% | Sem resposta |
| Sofá | 38% | 20% |
| Espaço de coworking | 31% | 5% |
| Cafeteria ou restaurante | 25% | 2% |
| Ao ar livre | 24% | 2% |
| Cozinha | 21% | Sem resposta |
| Closet/Armário | 21% | Sem resposta |
Muitos tiveram que se mudar, alguns mais de uma vez
O trabalho remoto permitiu que mais pessoas se mudassem nos últimos anos.
Um relatório do US Census Bureau mostra que, em 2024, aproximadamente 40% dos trabalhadores remotos aproveitaram o trabalho flexível para se mudar de centros urbanos de alto custo para regiões mais acessíveis.
O relatório State of Remote Work 2023 da Buffer apontou que 60% dos trabalhadores remotos preferem esse modelo justamente porque lhes permite escolher onde morar.
Uma pesquisa de dados de 2022 divulgada pela Upwork corrobora a afirmação de que o trabalho remoto contribui para a realocação de funcionários. O relatório estimou que cerca de 9,3% dos funcionários planejavam se mudar devido ao trabalho remoto em tempo integral.
Já o relatório State of Remote Work 2021 da Owl Labs revelou que aproximadamente 78% dos trabalhadores remotos deixaram áreas urbanas.
Estatísticas sobre o impacto geral do trabalho remoto
De acordo com a Owl Labs, 86% dos funcionários acreditam que a possibilidade de trabalhar remotamente contribui para sua felicidade, e 85% dizem que melhora o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Mas o que podemos aprender com as estatísticas de produtividade dos funcionários?
Os números da Owl Labs para 2024 indicam que a produtividade continua inalterada. Cerca de 90% dos entrevistados afirmam que seu modelo de trabalho atual os torna tão produtivos quanto antes ou até mais produtivos, enquanto apenas 10% dizem que se sentem menos produtivos.
No entanto, parece haver uma incompatibilidade entre homens e mulheres. De acordo com dados da pesquisa da FlexJobs, 80% das mulheres entrevistadas consideram o trabalho remoto um dos fatores mais importantes na busca por um novo emprego, em comparação com 52% dos homens que afirmam o mesmo.
Descobertas anteriores da Owl Labs indicavam que a Geração Z se sentia mais produtiva em um ambiente remoto.
Porém, em 2025, 28% dos Millennials e 26% dos trabalhadores da Geração Z dizem se sentir mais engajados com suas empresas e colegas quando trabalham presencialmente.
Agora, vamos analisar o impacto do trabalho remoto em 2025 sob diferentes perspectivas:
- Gêneros
- Gerações
- Indústrias
- Países
Estatísticas sobre o impacto do trabalho remoto entre os gêneros
Embora muitos trabalhadores remotos digam que prefeririam manter seu modelo de trabalho, parece haver uma discrepância entre os gêneros — pelo menos quando se trata do desejo (ou falta dele) de voltar ao escritório.
No ano do RTO (retorno ao escritório), os homens eram mais propensos a voltar aos escritórios do que as mulheres, de acordo com dados do relatório do Bureau of Labor Statistics de 2023.
No entanto, em 2024, vimos um pouco mais funcionários do sexo masculino trabalhando em casa — 49,6% em comparação com 46,4% das trabalhadoras remotas, conforme relata o US Career Institute.
Vejamos algumas diferenças entre gêneros em relação ao trabalho remoto.
As mulheres ainda preferem trabalhar de casa
Apesar das variações nos dados, as mulheres continuam a preferir o trabalho remoto.
Em 2025, 49% das mulheres (contra 43% dos homens) dizem que deixariam seus empregos se perdessem a opção de trabalhar de casa.
O relatório da McKinsey Mulheres no Local de Trabalho 2024mostra que 9 em cada 10 mulheres optam pelo trabalho remoto.
Esses números são consistentes com um relatório da Owl Labs de 2022, que já apontava que as mulheres têm uma inclinação maior para o trabalho remoto do que os homens.
| Modelo de trabalho preferido | Mulheres | Homens |
|---|---|---|
| Remoto | 46% | 39% |
| Híbrido | 34% | 37% |
| No escritório | 19% | 24% |
Mesmo em 2019, as mulheres representavam 56% de todos os trabalhadores domiciliares, informou a OIT em seu Relatório sobre trabalho remoto.
Mas por que as mulheres têm uma tendência maior ao trabalho remoto?
Além de suas funções profissionais, muitas mulheres ao redor do mundo também são responsáveis por tarefas domésticas e cuidados com a família.
Ao trabalhar em casa, eles podem combinar suas muitas responsabilidades de cuidado com o trabalho remunerado, mesmo que isso signifique trabalhar mais horas.
Pesquisa sobre desigualdade de gênero no trabalho não remunerado, realizada pela CAKE.com, mostrou que as mulheres passam mais tempo do que os homens em trabalho doméstico não remunerado, especificamente:
- Cuidados com crianças — as mulheres cuidavam das crianças 39,45% do seu tempo e os homens gastavam 33,37% do seu tempo nessa atividade.
- Preparação de refeições — as mulheres gastavam 31,9% do seu tempo nessa tarefa, em comparação com 17,4% do tempo que os homens gastavam.
- Limpeza da casa — as mulheres limpavam 22,65% do seu tempo, enquanto os homens dedicavam 18,2% do seu tempo a essa tarefa.
- Cuidados com as roupas — 7,79% do tempo das mulheres era dedicado a essa tarefa, enquanto os homens não relataram como uma tarefa neste relatório.
Segundo esse estudo, as mulheres realizam 58% do trabalho não remunerado, enquanto os homens fazem 42%.
As mulheres lidam melhor com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Vamos explorar os benefícios que homens e mulheres veem no trabalho remoto.
Os dados do Pew Research Center indicam que trabalhar de casa facilita o equilíbrio entre vida pessoal e profissional para ambos os sexos.
No entanto, quando se trata de realizar o trabalho, cumprir prazos e progredir na carreira, as mulheres parecem lidar melhor com o trabalho remoto do que os homens. Além disso, como destaca o relatório da McKinsey, as mulheres relatam menos casos de microagressões ao trabalhar remotamente.
| O trabalho remoto torna mais fácil… | Mulheres | Homens |
|---|---|---|
| Equilibrar trabalho e vida pessoal | 46% | 39% |
| Fazer o trabalho e cumprir prazos | 34% | 37% |
| Progredir na carreira | 19% | 24% |
Homens têm mais probabilidade de trabalhar 10+ horas extras por semana ao trabalhar remotamente
Dedicar mais horas ao trabalho parece ser algo reservado aos homens, revelou o relatório da Owl Labs. Eles têm 41% mais chances de trabalhar 10 ou mais horas extras por semana.
Em contraste, as mulheres relatam trabalhar o mesmo número de horas que trabalhavam quando estavam no escritório.
No entanto, os dados mostram que as diferenças de gênero persistem e que as mulheres se concentram mais nas tarefas familiares. Por exemplo, um estudo que examina casais com dupla renda da Universidade Estadual de Ohio destaca que mulheres que trabalham remotamente têm maior probabilidade de sentir a necessidade de realizar mais tarefas do que seus parceiros.
Essas linhas tênues entre trabalho e vida podem às vezes levar ao esgotamento e à culpa avassaladora.
Mulheres relatam ser mais produtivas no trabalho remoto
Uma pesquisa de 2024 do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA revelou uma correlação positiva geral entre trabalho remoto e aumento de produtividade em 61 setores.
No entanto, as mulheres relataram ser ligeiramente mais produtivas que os homens, mostra um estudo da SHRM de 2021.
Por exemplo, 40% das mulheres afirmaram ser mais produtivas em um ambiente de trabalho remoto, enquanto apenas 35% dos homens disseram o mesmo.
No entanto, dados de um estudo de 2023 intitulado Virtuality at Work: A Double-Edged Sword for Women’s Career Equality? alertam que, embora o trabalho flexível e remoto permita que as mulheres gerenciem demandas não relacionadas ao trabalho, eles também podem reduzir as oportunidades das mulheres no local de trabalho, principalmente no que diz respeito ao combate a estereótipos sociais.
Estatísticas sobre o impacto do trabalho remoto entre as gerações
Atualmente, há cinco gerações compondo a força de trabalho global:
- Tradicionalista (1928–1945)
- Baby Boomer (1946–1964)
- Geração X (1965–1980)
- Geração Y, ou Millennial (1981–1994)
- Geração Z (1995-2010)
A força de trabalho de hoje é predominantemente formada por Millennials e Gen Zs, cujas visões de mundo diversas, voltadas para as pessoas e socialmente responsáveis, levam as empresas a reavaliar suas práticas de negócios.
A geração Y agora representa cerca de 36% da força de trabalho dos EUA.
Em 2024, o mercado de trabalho dos EUA contava com 50 milhões de funcionários da Geração Z, de acordo com o relatório 2024 Gen Z Effect da CAKE.com.
Além disso, 2024 marcou o ano em que a Geração Z superou os Baby Boomers no mercado de trabalho.
Mas como o trabalho remoto impactou essas e outras gerações?
A maioria da Geração Z e dos Millennials preferem um modelo de trabalho híbrido ou presencial
De acordo com a pesquisa de 2023 da Deloitte, 77% da Geração Z e 75% dos Millennials afirmaram que procurariam um novo emprego se suas empresas exigissem o retorno ao escritório em tempo integral.
No entanto, a edição de 2024 da pesquisa de 2024 revelou algumas mudanças nesse sentido. A saber, 64% da Geração Z e 66% dos Millennials, cujas empresas recentemente determinaram o retorno ao escritório, revelaram alguns fatos interessantes.
Agora, a maioria dos trabalhadores dessas duas gerações trabalha totalmente no modelo presencial — mas têm sentimentos mistos sobre isso.
| Geração | Modelo presencial | Modelo totalmente remoto | Modelo híbrido |
|---|---|---|---|
| Geração Z | 51% | 15% | 35% |
| Millennials | 57% | 11% | 33% |
Em geral, tanto Millennials quanto a Geração Z apontam efeitos positivos da política de retorno ao escritório. Especificamente, 28% dos Millennials e 26% da Geração Z sentem-se mais engajados com suas empresas e colegas ao trabalhar presencialmente, e quase a mesma porcentagem (27% e 25%, respectivamente) relatou ter uma rotina e estrutura melhores no trabalho.
Os impactos negativos do trabalho presencial incluem questões financeiras (17% dos Millennials e 21% da Geração Z) e redução da produtividade (17% dos Millennials e 18% da Geração Z).
Mais da metade dos Millennials e da Geração Z está considerando mudar de emprego
Para essas gerações, mudar de emprego não é algo incomum. Eles sabem o que procuram em um empregador e não hesitam em continuar buscando até encontrar a opção ideal.
Em 2024, esperava-se que mais de 90% da Geração Z e dos Millennials respondessem positivamente à pergunta sobre se estavam considerando procurar um novo emprego. Este é um aumento significativo em comparação com anos anteriores.
De acordo com o relatório da Microsoft GGreat Expectations: Making Hybrid Work Work, apenas 52% da Geração Z e Millennials mudaram de emprego em 2023. Esses números foram os mesmos em 2022.
Tanto a Geração Y quanto a Geração Z estão dispostos a sair de seus empregos atuais
A disposição para deixar um emprego em busca de algo melhor continua forte — cerca de 32% dos Millennials e 35% da Geração Z deixariam seus empregos mesmo sem ter outra oferta garantida.
Segundo um relatório da Deloitte de 2024, mais da metade da Geração Z (53%) e 49% dos Millennials não pretendem permanecer em seus empregos atuais por mais de cinco anos.
Na pesquisa de 2023, a Deloitte descobriu que quase um quarto da Geração Z (23%) e 13% dos Millennials planejavam sair de seus empregos dentro de um ano.
Esses números estão alinhados com a pesquisa de 2022 da Deloitte, que mostrou que 40% da Geração Z e quase 24% dos Millennials gostariam de deixar seus empregos em até dois anos.
Flexibilidade e salário são os principais fatores para a alta rotatividade entre Millennials e Geração Z
O estudo da Deloitte, que analisou de perto essas gerações, revelou que o salário foi o principal motivo para a troca de emprego nos últimos dois anos.
No entanto, segundo uma pesquisa da Qureos, de 2024, a Geração Z e os Millennials apontaram os seguintes fatores como motivadores para permanecer em uma empresa:
- Impacto na sociedade — 93%
- Equilíbrio entre vida pessoal e profissional — 77%
- Diversidade e inclusão — 77%
- Seguro saúde — 70%
- Salário competitivo — 63%
Essas descobertas reforçam pesquisas anteriores e indicam que a Geração Z e os Millennials priorizam um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (possibilitado pelo trabalho remoto e híbrido) em vez de um salário mais alto.
Millennials e Geração Z tendem a ganhar mais dinheiro com trabalhos extras e negócios próprios
De acordo com a pesquisa da Intuit de 2024, quase dois terços (66%) dos Millennials e da Geração Z iniciaram ou planejam iniciar um trabalho extra até o final de 2024. Além disso, 65% pretendem continuar seus empreendimentos ao longo de 2025.
Surpreendentemente, o relatório State of Hybrid Work 2023 da Owl Labs revelou que 68% das pessoas que possuem um segundo emprego, negócio próprio ou projeto paralelo são, na verdade, trabalhadores presenciais. Apenas 27% trabalham remotamente ou em modelo híbrido.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional e flexibilidade continuam sendo prioridades para Millennials e Geração Z
Para essas gerações, os benefícios do trabalho remoto costumavam variar.
Em pesquisas anteriores, a Deloitte identificou os quatro benefícios mais comuns do trabalho remoto para funcionários da Geração Z e Millennials:
- Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional
- Economia de dinheiro
- Maior produtividade
- Impacto positivo na saúde mental
No entanto, o relatório mais recente aponta uma mudança para um modelo mais presencial, mas com benefícios e prioridades semelhantes para esses trabalhadores.
Agora, Millennials e a Geração Z relatam vantagens ligadas ao trabalho presencial, como:
- Maior engajamento
- Mais conexão e colaboração
- Melhor rotina e estrutura no trabalho
Ao mesmo tempo, ambas as gerações continuam valorizando a flexibilidade, tanto em relação ao local quanto ao horário de trabalho.
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Se você precisa de ajuda para melhorar a comunicação entre diferentes gerações no seu ambiente de trabalho, preparamos algumas dicas para você:
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Estatísticas sobre o impacto do trabalho remoto em todos os setores
Quais setores oferecem mais oportunidades para trabalho remoto?
Quais setores têm menos probabilidade de operar remotamente?
Vamos analisar alguns dados sobre trabalho remoto em 2025.
Setores mais propensos a adotar o trabalho remoto
A indústria de tecnologia lidera a lista dos setores que oferecem maior flexibilidade de localização, seguida pelos setores de seguros e serviços financeiros:
- Tecnologia — 96%
- Seguros — 92%
- Serviços financeiros — 83%
- Serviços profissionais — 83%
- Mídia e entretenimento — 82%
O relatório da FlexJobs sobre trabalho remoto confirmam que o confirma que o setor de TI é o mais amigável para o trabalho remoto, seguido por marketing e contabilidade & finanças.
Pesquisas anteriores mostram que essa tendência tem se mantido ao longo dos anos. Em 2022, um estudo da Remote apontou que os setores de gestão e consultoria, mídia e TI foram os primeiros a adotar o trabalho remoto.
A pesquisa Workplace Confidence Survey, do LinkedIn revelou que, em 2021, as empresas de tecnologia nos EUA foram as mais propensas a oferecer trabalho remoto em tempo integral (48%) e trabalho híbrido (51%).
Para algumas indústrias e ocupações, o trabalho remoto não é uma opção
De acordo com o Bureau of Labor Statistics, algumas ocupações e setores não podem operar remotamente, incluindo:
Isso inclui:
- Serviço de proteção
- Limpeza e manutenção de edifícios e áreas externas
- Cuidados pessoais e serviços
- Construção e extração
- Agricultura, pesca e silvicultura
Da mesma forma, o Flex Index identificou os cinco setores mais propensos a exigir trabalho presencial em tempo integral em 2024:
- Restaurantes e serviços alimentícios — 54%
- Educação — 50%
- Hotelaria — 47%
- Transporte e automotivo — 42%
- Imobiliário, instalações e construção — 39%
Estatísticas sobre o impacto do trabalho remoto ao redor do mundo
O trabalho remoto, teletrabalho ou “trabalho de qualquer lugar” varia de país para país. Vamos analisar alguns dados detalhados:
- Quais são os melhores países para trabalhadores remotos em 2025?
- Onde a velocidade da internet é mais alta?
- Quais países ainda não adotaram totalmente o trabalho remoto?
A Dinamarca é classificada como o melhor país para trabalhadores remotos
Em seu relatório Global Remote Work Index a NordLayer listou os melhores países para se trabalhar remotamente.
Eles classificaram os países com base em quatro categorias:
- Segurança cibernética
- Segurança econômica
- Infraestrutura digital e física
- Segurança social
A Dinamarca ocupa o primeiro lugar, tendo pontuação alta em todas as categorias, seguida por outros nove países europeus. Os EUA e o Canadá estão em 16º e 14º, respectivamente.
| Os 10 melhores países para trabalhadores remotos | Pontos |
|---|---|
| Dinamarca | 0.874 |
| Países Baixos | 0.843 |
| Alemanha | 0.842 |
| Espanha | 0.825 |
| Suécia | 0.824 |
| Portugal | 0.824 |
| Estonia | 0.818 |
| Lituânia | 0.808 |
| Irlânda | 0.803 |
| Eslováquia | 0.802 |
A Croácia é o melhor destino para nômades digitais
Enquanto isso, outros relatórios, como Pumble’s Digital Nomad Statistics, mostram o que diferentes países com vistos de nômades digitais oferecem em relação às condições de trabalho e às oportunidades de explorar além da rotina habitual das 9h às 17h.
Segundo os dados da Pumble, a Croácia foi o país mais bem avaliado pelos nômades digitais em 2024, seguida de perto por:
- Grécia
- Coréia do Sul
- Malásia
- Japão
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Alguns países possuem regulamentações de trabalho remoto
Quando a pandemia forçou muitos a trabalharem de casa, os desafios do trabalho remoto ficaram evidentes.
Como resultado, alguns países atualizaram suas lleis trabalhistas. Embora algumas nações já tivessem regras para o teletrabalho, certas regulamentações nunca foram totalmente implementadas.
As mudanças na legislação de trabalho remoto incluem:
- Exigir acordos escritos para trabalho remoto
- Obrigar os empregadores a fornecerem equipamentos necessários e cobrirem custos relacionados, como Internet
- Proibir a discriminação contra trabalhadores com base em gênero, idade, cargo, deficiência ou tempo de serviço
Atualmente, mais países, como Luxemburgo, Taiwan, Espanha e Angola, aderiram à regulamentação do teletrabalho
França e Japão ainda resistem ao trabalho remoto
Enquanto alguns países estão introduzindo ou alterando leis existentes para regular o trabalho remoto e fornecer melhores condições de trabalho para aqueles que trabalham fora do escritório, outros se recusam a abraçar essa tendência.
No Japão e na França, ainda há alguma resistência ao trabalho remoto
Um estudo de 2022 realizado pelo Ifop para a Fondation Jean-Jaurès revelou que a maioria dos trabalhadores na França ainda prefere trabalhar no escritório, com apenas 29% demonstrando interesse em trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana.
Estudos mais recentes mostram que a França oferece pouca flexibilidade aos seus trabalhadores. Em Paris, a capital econômica do país, apenas 7% dos entrevistados afirmaram ter empregos 100% remotos, segundo uma pesquisa da Bloomberg de novembro de 2023.
Enquanto isso, no Japão, o número de empresas que oferecem trabalho remoto diminuiu após a pandemia. Uma levantamento de 2022 da Tokyo Shōkō Research mostrou que apenas 29% das empresas japonesas permitem o trabalho remoto, enquanto os outros 71% não oferecem nenhuma opção nesse modelo.
No entanto, dados de 2024 indicam algumas mudanças no Japão. Uma pesquisa com 15.000 pessoas realizada pela Doda, um site de busca de empregos no Japão, mostrou que 51,2% dos entrevistados disseram que o trabalho remoto era permitido em suas empresas.
Quando questionados sobre seu modelo de trabalho ideal: 41,5% prefeririam um modelo híbrido, 38% gostariam de permanecer no escritório, e apenas 19,7% gostariam de trabalhar totalmente de forma remota.
Empresas do Canadá, EUA e Reino Unido são mais propensas a permitir trabalho totalmente remoto
Um estudo abrangente da WFH Research de 2023 sobre trabalho remoto revelou que países de língua inglesa tendem a ser mais propensos a permitir que seus funcionários trabalhem de casa.
Em média, funcionários dos EUA, Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e Canadá trabalhavam 1,4 dias por semana em home office, enquanto a média nos países europeus era de 0,8 dias.
| País | Média de dias trabalhados remotamente |
|---|---|
| Canadá | 1.7 |
| Reino Unido | 1.5 |
| EUA | 1.4 |
| Austrália | 1.3 |
| Nova Zelândia | 1.0 |
| Alemanha | 1.0 |
| Países Baixos | 1.0 |
| Finlândia | 1.0 |
| Espanha | 0.9 |
No entanto, essas tendências estão mudando lentamente, à medida que testemunhamos mais empresas retornando ao escritório. Por exemplo, o mercado de trabalho dos EUA em dezembro de 2024 registrou apenas 8% das vagas para cargos totalmente remotos. Essa é uma queda considerável em comparação aos 18% registrados no início de 2022.
Isso sugere que, daqui para frente, os países de língua inglesa também podem adotar um modelo híbrido mais equilibrado.
Estatísticas sobre os modelos de trabalho remoto mais comuns
O trabalho remoto não é igual para todos.
Algumas pessoas trabalham remotamente cinco dias por semana e só encontram seus colegas em eventos como atividades de team-building ou reuniões corporativas especiais.
Outras trabalham principalmente no escritório, com alguns dias remotos ocasionais.
Com base no tempo que os funcionários passam trabalhando remotamente, podemos distinguir os seguintes modelos de trabalho:
- Totalmente remoto
- Primariamente remoto
- Híbrido e flexível
- Ocasionalmente no escritório
- Primariamente escritório, remoto permitido
- Totalmente presencial
Com tantas opções disponíveis, quais modelos as empresas adotaram até agora? E quais são seus planos para o futuro?
O trabalho totalmente remoto está em declínio constante
Se compararmos os números dos últimos três anos — 2022, 2023 e 2024 — veremos mudanças drásticas. Os relatórios da Owl Labs para 2022 e 2023 mostraram uma queda no trabalho totalmente remoto e um aumento no trabalho presencial.
Em 2024, houve um pequeno aumento nos modelos remoto e híbrido, enquanto a estrutura totalmente presencial caiu ligeiramente.
Dê uma olhada nos números abaixo.
| Tipo de trabalho | 2022 | 2023 | 2024 |
|---|---|---|---|
| Remoto | 34% | 7% | 11% |
| Híbrido | 25% | 26% | 27% |
| No escritório | 41% | 66% | 62% |
Um relatório de 2025 da Project.co mostrou números semelhantes, já que 36% dos entrevistados afirmaram estar no escritório 5 dias por semana, 20% deles disseram que trabalham totalmente remotamente, enquanto a maioria, 44%, declarou ter um modelo híbrido.
O número de empresas totalmente remotas está diminuindo
De acordo com o Global Virtual Teams Survey Report 2022, realizado pela CultureWizard, cerca de 89% das empresas operavam como totalmente remotas, remote-first ou amigáveis ao trabalho remoto.
Hoje, essa realidade é diferente.
Embora muitas empresas estejam exigindo o retorno ao escritório, o relatório da Flex Index mostra que, entre o início de 2023 e o final de novembro de 2023, o número de empresas oferecendo modelos híbridos subiu de 51% para 62%.
Os números de 2024 também foram positivos: 65% das empresas ofereceram alguma flexibilidade no trabalho, um aumento de 14% em relação a 2023.
Em 2024:
- 33% das empresas ofereceram total flexibilidade aos funcionários
- 32% adotaram algum modelo híbrido estruturado
- 35% exigiram que seus funcionários trabalhassem exclusivamente no escritório
O modelo híbrido estruturado está em ascensão
Muitos esperavam que 2023 fosse o ano do retorno total ao escritório. No entanto, foi o ano em que o trabalho híbrido estruturado se consolidou de maneira definitiva.
De acordo com o Relatório Flex Index de 2024, o trabalho híbrido estruturado cresceu 23% em relação a 2023.
Esse modelo exige que os funcionários trabalhem presencialmente um número específico de dias (ou por um determinado período de tempo). Por exemplo, algumas empresas nos EUA definiram um número mínimo de dias presenciais por semana (35%), enquanto outras estabeleceram dias fixos para comparecimento ao escritório (4%).
Veja abaixo a distribuição exata de como as empresas dos EUA estruturaram o trabalho no 4º trimestre de 2024:
| Modelo de trabalho | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Presencial um número específico de dias por semana | 35% |
| Trabalho presencial em tempo integral | 32% |
| Totalmente flexível (por escolha do funcionário) | 25% |
| Totalmente remoto | 5% |
| Presencial em dias específicos da semana | 4% |
| Presencial por um período mínimo de tempo ao mês | 3% |
| Presencial por um período mínimo e em dias específicos por semana | 1% |
Os relatórios da Owl Labs de 2022, 2023 e 2024 sobre trabalho remoto mostram que muitas empresas preferem um modelo híbrido ao invés de manter uma força de trabalho totalmente remota.
No entanto, a maioria dos funcionários ainda preferem trabalhar totalmente remoto (43%) ou seguir um modelo híbrido (31%).
Isso revela que o desejo por trabalho remoto ou híbrido permanece forte, mas as empresas parecem relutantes em atender a essa demanda.
Conforme apresentado na tabela abaixo, o número de trabalhadores remotos e híbridos caiu nos últimos anos, mas começou a subir novamente em 2024.
| Modelo de trabalho | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 |
|---|---|---|---|---|
| Totalmente remoto | 27% | 18% | 7% | 11% |
| Modelo híbrido | 60% | 59% | 26% | 27% |
| Totalmente presencial | 13% | 24% | 66% | 62% |
Estatísticas mostrando a estrutura de trabalho remoto preferida
O relatório State of Remote Work 2022 da Buffer afirma que cerca de 91% dos funcionários remotos gostariam de continuar trabalhando em um ambiente remoto — seja totalmente remoto (71%) ou parcialmente remoto (20%).
Apenas 1% dos entrevistados gostariam de voltar ao escritório.
| Estrutura de trabalho remoto mais preferida | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Totalmente remoto | 71% |
| Prioridade para o remoto (Remote-first) | 20% |
| Presencial ocasionalmente | 6% |
| Presencial com opção remota | 2% |
| Totalmente presencial | 1% |
No entanto, quando se trata de trabalho remoto, funcionários e empresas parecem ter preferências divergentes.
Vamos analisar isso mais de perto.
Empregadores e funcionários não estão totalmente alinhados quanto ao trabalho remoto
De acordo com os relatórios Owl Labs de 2022 e 2023, a maioria dos trabalhadores remotos querem continuar trabalhando de casa.
Além disso, o interesse pelo trabalho remoto e híbrido se manteve estável nos últimos anos, conforme mostra a tabela abaixo:
| Estilo de trabalho preferido pelos funcionários | 2021 | 2022 | 2023 |
|---|---|---|---|
| Remoto | 34% | 42% | 41% |
| Híbrido | 31% | 36% | 37% |
| No escritório | 29% | 22% | 22% |
Em 2025, uma pesquisa do Pew Research Center revelou que, entre os trabalhadores que raramente ou nunca trabalham de casa:
- 63% gostariam de trabalhar de casa na maior parte do tempo
- 19% escolheriam trabalhar 100% remoto
- 17% prefeririam continuar trabalhando presencialmente
No entanto, os dados também mostram que, enquanto os funcionários demonstram menos interesse em posições totalmente presenciais, as empresas estão menos inclinadas a adotar o trabalho remoto integralmente. Como resultado, o modelo híbrido se tornou o ponto de equilíbrio entre empregadores e funcionários.
Empregadores preferem modelos híbridos
O relatório State of Hybrid Work 2024 da Owl Labs indica que os empregadores estão investindo mais no suporte ao trabalho híbrido, incluindo:
- 50% dos empregadores que treinaram gerentes sobre como gerenciar suas equipes remotas/híbridas,
- 49% treinaram seus funcionários sobre como realizar reuniões híbridas eficazes e inclusivas, e
- 47% dos empregadores treinaram os funcionários para usar métodos mistos de comunicação em tempo real e assíncronos.
Na edição de 2023 do relatório, testemunhamos pela primeira vez a disposição dos empregadores em se comprometer com um modelo de trabalho híbrido. 63% dos entrevistados participaram de treinamento para reuniões híbridas eficazes e inclusivas, e 62% disseram que seus gerentes haviam passado por treinamento sobre gerenciamento de equipes remotas/híbridas.
A maioria dos funcionários também prefere trabalho híbrido
Mesmo com o fim da pandemia, muitos funcionários consideram o modelo híbrido e remoto como o "novo normal".
A pesquisa de 2025 do Pew Research Center confirma essa tendência, com 72% dos trabalhadores híbridos preferem um modelo híbrido, enquanto apenas 24% gostariam de trabalhar sempre remotamente.
Esses dados estão alinhados com os resultados do estudo Future of Work 2021 da PwC, que apontou que mais da metade dos funcionários preferia um modelo híbrido ou remoto. Apenas 21% afirmaram que a natureza de seu trabalho não permitia o trabalho remoto.
Estatísticas sobre como as empresas apoiam o trabalho remoto
Quando a pandemia começou, lidar com uma equipe remota era uma novidade para muitos gestores e líderes, que tiveram que aprender no processo.
O relatório2022 Workplace Report rde 2022 da WorkTango revelou que cerca de 45% das empresas implementaram horários flexíveis e opções de trabalho remoto.
O objetivo era promover o bem-estar dos funcionários e gestores, além de prevenir o esgotamento.
O relatório mais recente da Buffer também registrou várias formas de como as empresas facilitam o trabalho remoto.
Cerca de 93% dos funcionários disseram que sua organização confia neles para trabalhar remotamente.
Além disso, 75% dos trabalhadores remotos afirmaram que suas empresas os ajudam a se conectar com os colegas.
No entanto, como a confiança em equipes remotas é essencial, vale destacar que a Owl Lab apontou uma baixa confiança entre funcionários e a gestão em relação às práticas da empresa. Especificamente, 53% dos entrevistados acreditavam que suas empresas mudariam suas políticas de trabalho e reduziriam o modelo híbrido em 2024.
Um em cada cinco entrevistados viu essa previsão se concretizar na edição de 2024 do relatório. No total, 25% dos entrevistados disseram que suas empresas alteraram suas políticas de trabalho remoto ou híbrido.
Manter a palavra é uma das maneiras pelas quais uma empresa pode apoiar seus funcionários remotos e híbridos. Os próximos tópicos abordam outras formas de suporte.
#1: Algumas empresas oferecem horários de trabalho flexíveis
Para algumas empresas, manter um ambiente de trabalho flexível é uma forma de dar suporte aos seus funcionários remotos.
Em 2023, 71% dos trabalhadores na pesquisa da Buffer afirmaram que sua empresa permite o trabalho remoto de alguma forma.
O relatório revelou ainda que 63% dos funcionários disseram que suas empresas oferecem trabalho flexível.
Cerca de 30% disseram que suas empresas não oferecem essa opção, mas gostariam que o fizessem.
Cada vez mais empregadores percebem que abordagens flexíveis podem trazer melhores resultados. Isso acontece no momento certo, já que, segundo os entrevistados do Owl Lab, 6% pediriam demissão se seu empregador revogasse as políticas híbridas, enquanto 31% começariam a procurar outro emprego.
No entanto, A Pesquisa de Pulso de Modelos de Trabalho Flexíveis de 2024 da WTW sugere que a tendência da flexibilidade pode estar mudando. O levantamento revela que 61% das empresas nos EUA já implementaram uma política formal exigindo um número mínimo de dias por semana no escritório.
#2: Uma pequena parcela das empresas adotou a política de dias sem reuniões
De acordo com as Estatísticas de Reuniões da Pumble mais recentes, as pessoas passam mais tempo em reuniões virtuais do que nunca.
Segundo o Owl Lab, 33% dos funcionários participam de 5 ou mais reuniões online por semana, enquanto 10% têm mais de 11 reuniões semanais. Isso é muita coisa!
Além disso, a versão mais recente do relatório mostra que mais funcionários participam de reuniões online ou híbridas (86%) do que presenciais (83%).
A Buffer relatou que cerca de 37% das empresas implementaram uma política de dias sem reuniões.
Além disso, 42% dos funcionários disseram que suas empresas não adotaram essa prática, mas gostariam que seus empregadores reconsiderassem.
Enquanto isso, o Owl Lab aponta que mais da metade dos funcionários (58%) usam o bloqueio de agenda para proteger seu tempo contra reuniões excessivas.
#3: Algumas empresas adotaram a semana de trabalho de quatro dias
Algumas empresas introduziram uma política de semana de trabalho de 4 dias (4DWW) para reduzir os efeitos do esgotamento e do estresse.
Um experimento realizado no Reino Unido em 2023, com a participação de 61 empresas, revelou os seguintes resultados:
- 71% dos funcionários relataram menos burnout.
- 60% disseram que ficou mais fácil equilibrar trabalho e vida pessoal.
- 48% se sentiram mais satisfeitos com seus empregos.
- 39% relataram estar menos estressados.
Em 2025, veremos mais empresas explorando semanas de trabalho mais curtas. Uma pesquisa de 2024 da KPMG revelou que 30% das grandes empresas americanas estavam considerando adotar a semana de trabalho de 4 dias. Além disso, 200 empresas do Reino Unido decidiram adotar um cronograma permanente de semana de trabalho de 4 dias, o que permite que mais de 5.000 trabalhadores desfrutem de horas reduzidas sem cortes salariais.
Estatísticas sobre as mudanças trazidas pelo trabalho remoto
A expansão global do trabalho remoto e híbrido trouxe diversas mudanças. Vamos analisá-las mais a fundo.
#1: As condições gerais de trabalho mudaram com o trabalho remoto
A maioria das mudanças impactou o ambiente de trabalho em si. Segundo o relatório da Buffer, os entrevistados relataram as seguintes mudanças:
- 56% afirmaram que a comunicação e a colaboração mudaram desde que começaram a trabalhar remotamente.
- 53% disseram que seus horários de trabalho foram alterados.
- Cerca de 51% disseram que agora participam de mais videoconferências.
- 45% disseram que a maneira como trabalham mudou.
- Apenas 8% afirmaram que nada mudou desde que passaram a trabalhar remotamente.
#2: As pessoas tendem a trabalhar mais quando trabalham remotamente
De acordo com as estatísticas de trabalho remoto da Buffer de 2023, 44% dos trabalhadores remotos afirmaram que trabalharam mais horas em 2023 do que no ano anterior.
Apenas 24% disseram que trabalharam menos, e 32% afirmaram que mantiveram a mesma carga horária.
No entanto, o relatório também aponta que as pessoas estão se sentindo mais energizadas do que antes — pelo menos de acordo com 48% dos entrevistados. Além disso, 31% disseram que seus níveis de energia permaneceram os mesmos, enquanto 21% afirmaram estar esgotados.
#3: A maioria dos trabalhadores remotos agora prioriza a saúde mental
Como alguns funcionários remotos estão trabalhando mais horas e até nos finais de semana, muitos passaram a dar mais atenção à sua saúde mental.
Algumas empresas também têm adotado essa preocupação. Segundo a pesquisa da Deloitte de 2023 com a Geração Z e Millennials, mais de 50% dos entrevistados afirmaram que suas empresas estão levando a saúde mental mais a sério e tomando medidas concretas para melhorá-la.
No entanto, isso não significa que os funcionários — especialmente aqueles que trabalham em empresas de médio porte — não enfrentem desafios relacionados à saúde mental.
Uma pesquisa de 2023 da RSM International e da Câmara de Comércio dos EUA revelou que os executivos identificaram o isolamento como o principal fator de estresse mental para seus funcionários. Os resultados indicam que aproximadamente 73% dos trabalhadores remotos sentiram-se isolados, um aumento em relação aos 68% do ano anterior.
Apesar desses dados, poucas medidas foram tomadas para solucionar esses problemas. Em 2024, o Owl Labs revelou que os níveis de estresse dos funcionários estão aumentando.
Os trabalhadores relataram sentir-se:
- Esgotados (26%)
- Mal remunerados (22%)
- Com piora na saúde mental no último ano (17%)
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Para saber como proteger melhor sua saúde mental em um ambiente de trabalho remoto, confira este artigo:
#4: Conectar-se no ambiente de trabalho remoto se tornou essencial
Dados do Workplace Report de 2022 da WorkTango mostram que 90% dos trabalhadores consideram a conexão no ambiente de trabalho importante.
Isso não é surpresa, já que a conexão no trabalho contribui significativamente para:
- O sentimento geral de felicidade dos funcionários
- O desejo de serem produtivos
- O nível de engajamento no trabalho
Em 2023, mais de 75% dos entrevistados no relatório da Buffer afirmaram que se sentem conectados com seus colegas de equipe.
Isso é corroborado por dados da Tango Analytics — em seu Relatório sobre o Futuro do Trabalho de 2023, vemos que apenas 6% dos entrevistados relataram dificuldades para se conectar com outras pessoas. Isso contrasta bastante com aqueles que trabalham no escritório; 17% relataram o mesmo.
| Nível de dificuldade para se conectar com os outros | Trabalhadores presenciais | Trabalhadores totalmente remotos |
|---|---|---|
| Nada desafiador | 33% | 33% |
| Um pouco desafiador | / | 11% |
| Moderadamente desafiador | 17% | 11% |
| Desafiador | 17% | 22% |
| Bastante desafiador | / | 17% |
| Muito desafiador | 17% | 6% |
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#5: Executivos e funcionários concordam que há confiança entre eles
De acordo com a Pesquisa sobre o Futuro do Trabalho realizada pela PwC, quase o mesmo número de executivos (77%) e funcionários (72%) concordam que líderes e funcionários têm um alto nível de confiança facilitado pela comunicação transparente.
No entanto, as exigências do RTO deixaram sua marca na confiança entre empregador e empregado. Em uma pesquisa de 2024 da PwC, 86% dos empregadores relataram um alto nível de confiança em seus funcionários, enquanto apenas 60% dos funcionários acreditavam que isso era verdade. O relatório mostra que a flexibilidade e o trabalho remoto são algumas das principais maneiras pelas quais os empregadores podem remediar isso.
#6: Relações fortes no ambiente de trabalho são essenciais no modelo remoto
Segundo um relatório da Microsoft, quando há confiança entre os funcionários, eles são mais propensos a construir relacionamentos sólidos.
Metade dos funcionários remotos disseram que têm relações bem estabelecidas com sua equipe direta, enquanto 42% relataram que também possuem bons relacionamentos com colegas de outras equipes.
De acordo com um relatório da Owl Labs, em 2024, os funcionários ainda estavam preocupados principalmente com seus relacionamentos no trabalho (45%).
Algumas coisas permaneceram iguais: o salário não foi afetado pelo trabalho remoto
Independentemente de como os salários são calculados, 70% dos entrevistados no relatório da Buffer de 2023 afirmaram que seus rendimentos não foram impactados pela transição para o trabalho remoto — uma queda de apenas 3% em relação ao relatório do ano anterior.
Ainda assim, 35% disseram que seus salários estão vinculados a uma localização específica, 43% disseram que seus salários não dependem da localização — um aumento em relação ao ano anterior, quando esses números eram cerca de 40% e 38%, respectivamente.
No entanto, em 2024, a Owl Labs relatou que, independentemente do modelo de trabalho, o comportamento dos funcionários mudou. Houve um aumento de 25% no número de funcionários exigindo promoções rápidas e aumentos salariais.
Estatísticas sobre os desafios do trabalho remoto
O trabalho remoto traz desafios específicos para empregadores e funcionários.
Aqui estão alguns dados sobre esses desafios.
#1: Falta de comunicação adequada no ambiente de trabalho
Manter uma comunicação adequada no local de trabalho ainda preocupa a força de trabalho remota — mas não tanto quanto antes.
De acordo com o Relatório de Gerenciamento de Projetos Remotos de 2021 da Hubstaff, quase 46% dos entrevistados citaram a falta de comunicação como o maior desafio no gerenciamento do trabalho remoto.
Em 2023, a Buffer relatou que apenas 8% dos entrevistados disseram ter dificuldades em se comunicar e colaborar com suas equipes.
No entanto, o relatório do Culture Wizard também descobriu que 17% ainda relatam dificuldades com colaboração e comunicação.
Em 2024, a falta de comunicação em equipes remotas foi uma das maiores preocupações dos gestores (25%), de acordo com a Owl Labs. Os empregadores ofereceram treinamento sobre o uso de métodos de comunicação assíncronos mistos e em tempo real para solucionar esse problema.
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#2: Manter o foco e a motivação
Para 21% dos entrevistados na pesquisa da Buffer em 2022, a dificuldade de concentração também foi um grande problema. A mesma porcentagem disse que tem dificuldade para se manter motivado ao trabalhar de casa.
Essas questões também foram mencionadas no relatório da Buffer de 2023, mas com números ligeiramente diferentes - 9% tiveram dificuldade em manter o foco, enquanto 11% relataram problemas para se manter motivados.
A Owl Labs descobriu que a redução da concentração dos funcionários foi uma das principais preocupações para 21% dos gestores remotos em 2024. Ao mesmo tempo, a proporção de funcionários que atingem seu melhor nível de concentração trabalhando de casa é a mesma daqueles que se sentem mais focados no escritório — 41%.
#3: Trabalhar em diferentes fusos horários
O Buffer descobriu que 14% dos entrevistados citaram trabalhar em diferentes zonas como um desafio para o trabalho remoto.
Com o aumento da adoção de políticas de RTO* e modelos híbridos, trabalhar entre fusos horários tem sido menos problemático do que na época em que as empresas seguiam a política de "trabalhe de qualquer lugar".
É claro que equipes distribuídas ainda existem, especialmente em empresas que priorizam o trabalho remoto, então trabalhar em diferentes fusos horários continua sendo um dos maiores desafios de 2025.
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#4: Estresse relacionado ao trabalho
Os dados da Owl Labs dos últimos três anos mostram que o nível de estresse no trabalho continua elevado.
Em 2022, 45% dos funcionários relataram aumento no nível de estresse em comparação com o ano anterior.
Já em 2023, esse número subiu para 56%.
Em 2024, 43% dos funcionários ainda relataram um aumento no estresse relacionado ao trabalho.
#5: Dificuldades na construção de relacionamentos
Outro desafio do trabalho remoto é que ele torna mais difícil criar relacionamentos significativos no ambiente de trabalho.
Os dados da pesquisa da Culture Wizard confirmam isso — 71% dos entrevistados concordam que construir e manter relações é um grande desafio para equipes virtuais.
Quando as pessoas têm dificuldade em estabelecer relacionamentos sólidos no trabalho, elas lutam para gerenciar conflitos e desentendimentos no local de trabalho (54%) e acham mais difícil ser espontâneo com os colegas (68%).
No relatório Work Trend Index, a Microsoft afirma que a transição para o trabalho remoto e híbrido tornou mais difícil reconstruir conexões sociais e a coesão das equipes, especialmente para os responsáveis por decisões estratégicas. Quando as pessoas têm dificuldades para estabelecer relacionamentos sólidos no trabalho, elas enfrentam desafios
Segundo os dados, 68% dos líderes consideram a manutenção das conexões sociais dentro das equipes um dos maiores desafios.
Aproximadamente 51% dos funcionários sentem que seus relacionamentos com colegas de outras equipes enfraqueceram, enquanto 43% sentem-se desconectados da empresa. Se as empresas não tomarem medidas para melhorar essa situação, podem enfrentar baixa satisfação dos funcionários, o que pode impactar negativamente o sucesso organizacional.
Pesquisas mais recentes em 2014 mostram que mostraram que 25% dos trabalhadores remotos relatam um declínio geral nas habilidades sociais como consequência do trabalho remoto ao longo dos anos.
Os desafios mais citados incluem:
- Iniciar conversas (18%)
- Manter contato visual (16%)
- Participar de discussões em grupo (15%)
#6: Incapacidade de se desconectar do trabalho
No relatório da Buffer de 2023, 11% dos entrevistados apontaram a dificuldade de se desconectar do trabalho como o maior desafio. Esse percentual representa uma queda em relação ao ano anterior, quando 25% dos trabalhadores remotos não conseguiam se desligar fora do expediente.
A pesquisa da Deloitte de 2023 com Millennials e Gen Zs confirmou essa tendência, mas também mostrou que os Gen Zs não estão em uma situação melhor — ¾ dos Millennials e Gen Zs afirmam não conseguir se desconectar do trabalho.
#7: Solidão e isolamento
Em 2024, houve uma leve queda no número de pessoas que se sentem solitárias e isoladas devido ao trabalho remoto. Segundo a Owl Labs, os gestores demonstraram mais preocupação com a solidão das equipes remotas (19%) do que com a dos colegas presenciais (14%), embora em um grau menor do que nos anos anteriores.
De acordo com a Buffer, 23% dos trabalhadores remotos indicaram a solidão como seu principal desafio em 2023. Além de se sentirem isolados no trabalho, muitos afirmaram que a solidão se agrava pelo fato de ficarem o dia todo em casa, já que o trabalho remoto não lhes dá um motivo para sair.
No entanto, no relatório Remote Work Statistics da Buffer de 2022, 24% dos funcionários remotos citaram a solidão como um grande desafio do trabalho remoto. Ou seja, os números indicam uma leve melhoria.
#8: Menos oportunidades de crescimento e avanço na carreira
O trabalho remoto não deveria prejudicar o desenvolvimento profissional e o crescimento na carreira.
O relatório da Buffer de 2023 analisou em profundidade como o trabalho remoto afetou as oportunidades de crescimento dos funcionários.
Em 2022, 44% dos entrevistados afirmaram que sua empresa não oferece oportunidades de crescimento profissional, mas gostariam que oferecesse. Esse número caiu para 28% em 2023.
Além disso, em 2022, apenas 14% dos entrevistados disseram que o trabalho remoto impulsionou seu crescimento profissional. Já em 2023, esse percentual subiu para 36%.
No entanto, as descobertas do Owl Labs de 2023 mostram que o viés de proximidade é uma preocupação significativa para a força de trabalho remota. Quase metade dos entrevistados (48%) teme que o trabalho remoto signifique que eles não serão ouvidos e que seus colegas de trabalho no escritório terão mais oportunidades de progresso.
A situação é ainda mais grave quando consideramos as opiniões de gestores e tomadores de decisão. Mais da metade deles (68%) sente que seus funcionários remotos ou híbridos estão perdendo feedback construtivo e oportunidades de crescimento, o que pode prejudicar seu desenvolvimento profissional. Apenas 29% não pensam assim.
O problema persiste no relatório mais recente, com a maioria dos gestores de equipes remotas ainda relatando que sua equipe perde oportunidades de feedback espontâneo e desenvolvimento profissional.
| Os gestores acreditam que suas equipes remotas perdem oportunidades de desenvolvimento? | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Sim | 56% |
| Não | 40% |
| Não sei | 4% |
Estatísticas sobre os benefícios do trabalho remoto
É claro que não poderíamos apresentar esses desafios sem equilibrá-los com vários benefícios que o trabalho remoto oferece.
Os dados da Buffer mostraram que o trabalho remoto melhora a vida dos funcionários de diversas formas, oferecendo uma série de vantagens.
Os entrevistados destacaram os principais benefícios do trabalho remoto:
- 22% — Flexibilidade na forma como gastam seu tempo
- 19% — Flexibilidade no local onde escolhem morar
- 13% — Flexibilidade na escolha do local de trabalho
- 12% —Mais tempo por não precisarem se deslocar
- 11% — Economia de dinheiro
- 8% — Melhor concentração
- 7% — Trabalhar em seu próprio espaço
- 4% — Flexibilidade nas oportunidades de carreira
- 3% — Maior sensação de segurança
#1: Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Em essência, equilíbrio entre vida pessoal e profissional significa dividir o tempo e a atenção entre o trabalho, a família e atividades de lazer.
De modo geral, a maioria dos trabalhadores desfruta de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao trabalhar em casa.
De acordo com o relatório da Zapier, 96% dos entrevistados associam esse equilíbrio à sua felicidade no trabalho.
Como mostram os dados do relatório Gallup de 2024, o melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional estava no topo da lista de vantagens do trabalho híbrido.
76% dos entrevistados apontaram essa vantagem como a mais importante, seguida por:
- Uso mais eficiente do tempo (64%)
- Menos esgotamento profissional (61%)
- Mais liberdade para escolher quando e onde trabalhar (57%)
- Maior produtividade (52%)
#2: Mais flexibilidade
Para os funcionários remotos, a flexibilidade é outra grande vantagem do trabalho remoto.
91% dos entrevistados na pesquisa da Zapier disseram que horários flexíveis são o segundo maior benefício do trabalho remoto.
Os participantes do relatório da Buffer também apontaram a flexibilidade geral como o maior benefício do trabalho remoto.
Além disso, os funcionários podem dedicar mais tempo à família graças às opções de trabalho flexíveis.
Os dados da Owl Labs de 2023 revelaram que 34% e 33% dos entrevistados consideram os locais de trabalho flexíveis e os horários flexíveis como os benefícios mais atraentes ao procurar um novo emprego.
Da mesma forma, os entrevistados no relatório de 2024 da Owl Labs valorizam a flexibilidade acima de tudo. A maioria deles (41%) afirmou que, caso perdessem suas vantagens no trabalho híbrido, procurariam um emprego que oferecesse mais flexibilidade em relação ao local e horário de trabalho.
#3: Mais tempo livre
Cerca de 59% dos funcionários que trabalham em casa dizem que aproveitam mais o tempo livre porque não precisam se deslocar.
Além disso, o tráfego de carros está diminuindo, e as pessoas estão caminhando mais do que antes da pandemia — tudo graças à possibilidade de trabalhar de casa.
Os participantes da pesquisa da Buffer também apreciam esse benefício, destacando a liberdade de fazer o que quiserem com o tempo extra como uma das melhores vantagens do trabalho remoto — o mesmo apontado por 64% dos entrevistados no relatório Gallup.
#4: Economia de dinheiro
Outro benefício frequentemente citado do trabalho remoto é a economia financeira.
Mas, afinal, onde empregadores e funcionários economizam dinheiro ao trabalhar remotamente?
Em 2022, a Owl Labs calculou que os trabalhadores remotos economizavam, em média, $19,11 por dia apenas em deslocamento. Devido à inflação, esse valor caiu um pouco em 2023, ficando em $15 por dia.
O relatório de 2024 mostra que os trabalhadores híbridos economizam cerca de $42 por dia quando trabalham remotamente em vez de irem ao escritório.
Considerando que esses custos se acumulam, não é surpresa que o mesmo relatório indique que 29% dos entrevistados esperariam um aumento salarial caso perdessem a opção de trabalho remoto ou híbrido.
Além disso, as empresas também podem economizar dinheiro com o trabalho remoto.
De acordo com a Global Workplace Analytics, uma empresa típica podeeconomizar cerca de US$ 11.000por ano para cada funcionário que trabalha em casa pelo menos 2 ou 3 dias por semana.
A boa notícia para os empregadores é que os funcionários remotos também são menos propensos a usar tempo de doença, como indicam as descobertas da Global Workplace Analytics.
Em média, os empregadores perdem US$ 1.800 por funcionário por ano em ausências não programadas.
#5: Mais oportunidades para quem não pode trabalhar no escritório
O trabalho remoto é uma excelente opção para pessoas que têm dificuldades ou simplesmente não podem trabalhar no escritório, conforme apontado pelo relatório da Buffer de 2022.
Esses grupos incluem:
- Pessoas com deficiência
- Pais e cuidadores
- Donos de pets
Pessoas com deficiência ou doenças crônicas preferem o trabalho remoto, pois ele oferece mais flexibilidade — 44% dos entrevistados na pesquisa da Buffer que se identificam como portadores de doenças crônicas ou deficiências concordam com essa afirmação.
Além disso, o trabalho remoto permite melhor acesso a oportunidades de crescimento profissional.
O relatório da Owl Labs de 2021 revelou que 63% dos trabalhadores remotos durante a pandemia precisaram cuidar de crianças ou dependentes.
Os detalhes são os seguintes:
- 21% cuidavam de crianças menores de 5 anos
- 38% cuidavam de crianças entre 5 e 11 anos
- 35% cuidavam de crianças entre 11 e 18 anos
Embora a Owl Labs não tenha atualizado esses dados em seus relatórios de 2023 e 2024, os resultados de 2023 mostram que 66% dos funcionários têm filhos que ainda moram em casa.
#6: Maior engajamento e moral dos funcionários
De acordo com o Owl Lab, o trabalho remoto promove um maior engajamento dos funcionários e aumenta o moral. Essa é uma boa notícia, considerando que o engajamento ainda é uma das principais preocupações dos gestores que lideram equipes híbridas/remotas em 2025.
Os dados mostram que 27% dos gestores estão preocupados com o engajamento dos funcionários.
A falta de engajamento no trabalho também é uma preocupação dos próprios trabalhadores — 52% citam isso como seu maior problema.
Felizmente, a Buffer relata que mais de 58% dos entrevistados que trabalham remotamente se sentem engajados em seus empregos:
- 35% estão muito engajados
- 23% estão moderadamente engajados
- 12% não se sentem nem engajados nem desengajados
- 18% estão desengajados
Além disso, os dados mais recentes da Gallup mostram que funcionários remotos e híbridos superam continuamente seus colegas presenciais em termos de engajamento desde 2020.
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Para acessar os números mais interessantes sobre tendências e fatores que influenciam o engajamento dos funcionários, confira o guia abaixo:
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Estatísticas sobre trabalho remoto e produtividade
Desde que o trabalho remoto e híbrido se tornaram mais predominantes, pensamentos sobre produtividade têm preocupado empregadores e funcionários. No entanto, as opiniões estão divididas sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade.
Alguns pesquisadores acreditam que o trabalho remoto reduziu a produtividade, enquanto outros defendem que houve um aumento genuíno na eficiência dos trabalhadores.
Aqui estão os dados e estatísticas de produtividade do trabalho remoto em 2025.
A maioria dos funcionários afirma ser mais produtiva ao trabalhar de casa
A maioria das pesquisas mostra que os funcionários se sentem mais produtivos quando trabalham remotamente.
O relatório da Owl Labs de 2024 revela que a produtividade dos funcionários permaneceu consistente entre os trabalhadores remotos e híbridos (90%). No entanto, 46% dos funcionários disseram que suas empresas implementaram ou aumentaram o uso de softwares de monitoramento de produtividade no último ano.
Em 2023, a grande maioria dos entrevistados (91%) relatou que se sente tão produtiva quanto antes ou ainda mais produtiva no modelo de trabalho atual.
O relatório da Owl Labs de 2022 mostrou que 67% dos trabalhadores híbridos, que alternam entre trabalho remoto e presencial, se sentem mais produtivos quando trabalham de casa.
Com base em dados de um estudo de dois anos realizado pelo Great Place to Work, que examinou as respostas de mais de 800.000 funcionários de empresas da Fortune 500, a maioria das pessoas experimentou níveis de produtividade estáveis ou aumentados após mudar para o trabalho em casa.
Mais da metade das pessoas dizem se sentir mais produtivas trabalhando no escritório
Segundo um estudo do Pew Research Center, alguns funcionários se sentem mais produtivos ao trabalhar presencialmente.
Especificamente, 61% dos adultos empregados que têm a opção de trabalhar remotamente pelo menos parte do tempo optam por não fazê-lo devido à queda na produtividade.
No entanto, os dados de 2024 mostram uma visão mais equilibrada sobre a produtividade no trabalho presencial vs. híbrido. A pesquisa da Owl Labs revelou que a produtividade dos funcionários depende mais da atividade realizada do que do local de trabalho.
Dessa forma:
- 45% dos funcionários dizem se sentir mais produtivos ao cumprir prazos no escritório (vs. 36% no remoto)
- 44% relatam ser mais produtivos ao colaborar presencialmente (vs. 24% no remoto)
- 41% afirmam que têm mais produtividade ao fazer brainstorm no escritório (vs. 34% no remoto).
A maioria dos líderes ainda se preocupa com a produtividade dos funcionários
Uma pesquisa da Atlassian com executivos da Fortune 500 mostrou que gerentes e líderes ainda estavam preocupados com os níveis de produtividade em 2024.
Apesar de 91% dos entrevistados afirmarem ter implementado algum tipo de política de retorno ao escritório, a produtividade ainda é uma preocupação central — quase como se temessem que forçar os funcionários de volta ao escritório poderia impactar negativamente seu desempenho.
Além disso, os dados da Owl Labs mostram que as preocupações dos gestores com a produtividade dos funcionários aumentaram desde 2023. Em 2024, os gestores relataram que suas equipes foram 62% mais produtivas ao trabalhar no modelo híbrido ou remoto, uma queda em relação aos 79% de produtividade relatados em 2023.
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Para garantir que sua equipe permaneça produtiva e alcance seu máximo desempenho, confira este guia completo:
A produtividade pode depender do modelo de trabalho
No relatório Virtual Teams, a Culture Wizard revelou que nem todos os modelos de trabalho afetam a produtividade da mesma maneira.
A principal conclusão foi que empresas que adotam modelos de trabalho remoto (totalmente remoto, remoto-primeiro ou híbrido) apresentam maior produtividade.
| Modelos de trabalho | Percentual de produtividade |
|---|---|
| Totalmente remoto | 34% |
| 75% remoto | 28% |
| 50% remoto | 20% |
| Totalmente presencial | 9% |
Da mesma forma, os dados da Owl Labs (2024) mostram que a produtividade dos funcionários varia conforme o modelo de trabalho e a categoria de produtividade analisada.
O que se percebe é que as pessoas se sentem mais produtivas trabalhando de forma independente em casa, enquanto atividades como conhecer novas pessoas e participar de mentorias são vistas como mais eficazes no escritório. Já os espaços de coworking receberam menos reconhecimento em quase todas as categorias.
| Categoria de produtividade / Local de trabalho | Casa | Espaço de coworking | Escritório |
|---|---|---|---|
| Trabalho independente | 50% | 16% | 34% |
| Pensamento criativo | 46% | 21% | 33% |
| Foco/concentração | 41% | 18% | 41% |
| Reunião prazos | 36% | 19% | 45% |
| Aprendizado formal/informal | 35% | 23% | 42% |
| Inovação/ Brainstorming | 34% | 25% | 41% |
| Reuniões de equipe | 26% | 25% | 49% |
| Avanço na carreira | 26% | 23% | 51% |
| Gestão de equipes | 25% | 24% | 51% |
| Colaboração | 24% | 32% | 44% |
| Receber mentoria | 23% | 26% | 51% |
| Conhecer novas pessoas | 18% | 27% | 55% |
Estatísticas sobre o papel das ferramentas de colaboração online no trabalho remoto
Manter-se conectado durante a pandemia, quando a maioria das empresas teve que trabalhar remotamente, foi essencial.
Consequentemente, ferramentas de colaboração online dispararam — tornando mais fácil para as empresas se comunicarem e colaborarem com seus funcionários, mesmo à distância.
Mas até que ponto os trabalhadores remotos dependem dessas ferramentas para se comunicar?
O que as empresas fizeram para facilitar a comunicação e a colaboração entre suas equipes remotas?
E, por fim, empregadores e funcionários estão satisfeitos com as ferramentas e processos de comunicação remota?
Vamos conferir as estatísticas do trabalho remoto em 2025 para responder a essas questões.
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A tecnologia de colaboração se tornou indispensável para equipes remotas e híbridas. Saiba mais sobre os softwares de colaboração e aprenda como usá-los para melhorar a comunicação da sua equipe remota:
As ferramentas de colaboração cresceram em 2021 e se estabilizaram em 2023
De acordo com a Digital Worker Experience da Gartner, quase 80% dos trabalhadores usaram ferramentas de colaboração em 2021. Isso representa um aumento de 55% em 2019 para 44% desde o início da pandemia.
Além disso, ferramentas de armazenamento e compartilhamento de documentos também cresceram cerca de 10% nesse período.
Outro dado relevante: 80% dos trabalhadores remotos usaram aplicativos de mensagens instantâneasem 2021, contra 75% em 2019.
No entanto, esses números diminuíram um pouco em 2024, devido às exigências de retorno ao escritório (RTO mandates). Segundo a Zippia, 56% dos trabalhadores ainda usam ferramentas de colaboração diariamente.
Por fim, o relatório de trabalho remoto da Buffer (2023) revelou que os trabalhadores remotos preferem se comunicar com colegas e clientes por aplicativos de mensagens (50%) em vez de e-mails (22%).
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A maioria das empresas introduziu um sistema adequado para comunicação e colaboração remota
No Relatório de Trabalho Remoto de 2022 da Buffer, 77% dos entrevistados afirmaram que suas empresas possuem sistemas adequados de comunicação e colaboração remota. Outros 75% afirmaram que suas empresas organizam reuniões individuais regulares.
Em 2023, a situação foi semelhante — 78% dos entrevistados relataram sistemas satisfatórios para comunicação e colaboração remotas, enquanto 71% relataram reuniões individuais regulares.
No relatório de 2023 da Owl Labs, 39% dos entrevistados disseram que seu empregador atualizou sua tecnologia de vídeo para permitir mais comunicação híbrida e colaboração.
O relatório também revela que muitos funcionários acreditam que suas empresas exageraram no uso de plataformas de comunicação — 64% acham que há plataformas demais para utilizar.
Parece que uma plataforma única de comunicação e colaboração interna poderia resolver diversos problemas para trabalhadores remotos e híbridos.
A importância de boas ferramentas de colaboração e comunicação não pode ser subestimada. No relatório mais recente da Owl Labs, 86% dos entrevistados afirmaram que realizam reuniões online ou híbridas, contra 83% que ainda fazem reuniões presenciais. Ou seja, para muitos trabalhadores, o uso de ferramentas de colaboração é essencial.
Além disso, 72% dos entrevistados indicaram que perderam tempo de reunião devido a problemas técnicos (queda em relação aos 80% de 2023) e 87% citaram uma tecnologia eficiente como um fator essencial para o trabalho (aumento em relação aos 83% de 2023).
As gerações mais jovens usam mais as ferramentas de colaboração
As ferramentas de colaboração desempenham um papel fundamental no trabalho remoto. Na maioria dos casos, os funcionários remotos precisam usá-las diariamente para se manterem conectados com a equipe e realizarem suas tarefas.
No entanto, pesquisas anteriores sobre diferenças geracionais mostram que os jovens são mais propensos a recorrer a ferramentas de colaboração, especialmente videoconferências e aplicativos de comunicação no local de trabalho. Essas ferramentas podem ajudá-los a evitar falhas de comunicação e a acompanhar o progresso.
Os dados mais recentes confirmam essa tendência. Uma pesquisa da Owl Labs de 2024 descobriu que 51% dos funcionários que adoram a tecnologia de reuniões híbridas são Millennials, comparado com apenas 17% da geração Boomer.
O uso de ume software de videoconferência confiável e fácil de usar pode aumentar esse número e proporcionar um ambiente de reuniões virtuais mais agradável, simples e produtivo para todas as gerações.
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Todas as gerações se sentem sobrecarregadas com o excesso de aplicativos
Embora as ferramentas de colaboração facilitem a comunicação e o trabalho em equipe, todas as gerações sentem que trocar constantemente entre esses aplicativos consome muito tempo.
Por exemplo, 60% dos funcionários de 18 a 24 anos e 63% dos funcionários de 25 a 34 anos acreditam que perdem tempo alternando entre diferentes ferramentas de colaboração.
Cerca de 99% dos trabalhadores remotos usam aproximadamente 4,8 ferramentas de conferência diferentes, revelam dados das estatísticas do FinancesOnline.
Já os funcionários com mais de 55 anos costumam usar menos aplicativos, mas 40% deles ainda acham que perdem tempo trocando entre diferentes tecnologias de colaboração.
No entanto, recentemente, a maioria dos funcionários — independentemente do modelo de trabalho — tem uma opinião relativamente positiva sobre a tecnologia de reuniões que utilizam, de acordo com a Owl Labs.
| Opinião dos funcionários sobre sua tecnologia de reuniões | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Adoram | 42% |
| Acham aceitável, lidam com isso | 50% |
| Acham pouco confiável | 7% |
| Não gostam | 1% |
Estatísticas sobre a segurança do trabalho remoto
Com o trabalho remoto se consolidando, as empresas precisam reforçar suas estratégias de cibersegurança.
Mas como as empresas estão protegendo seus funcionários remotos e dados sensíveis?
Elas confiam nos funcionários que trabalham remotamente?
Implementam e atualizam regularmente suas estratégias de cibersegurança?
Para entender melhor, vamos analisar as estatísticas sobre as medidas de segurança cibernética adotadas pelas empresas para o trabalho remoto em 2025.
Mais da metade das empresas permite o acesso remoto a aplicativos corporativos de dispositivos pessoais
De acordo com o relatório de 2025 da CheckPoint, os invasores usam predominantemente roteadores, VPNs e outros dispositivos de ponta como principais pontos de entrada. Eles descobriram que mais de 200.000 dispositivos eram controlados por botnets avançadas operadas por agentes patrocinados por governos.
No entanto, de acordo com seu relatório anterior sobre segurança cibernética, apenas 17% das empresas afirmaram limitar o acesso remoto a dispositivos corporativos. Em comparação, 70% disseram permitir o acesso a ativos corporativos a partir de laptops e dispositivos móveis pessoais.
Os incidentes de perda de dados decorrentes de eventos internos aumentaram 28% desde 2021. Além disso, a maioria (85%) dos especialistas em segurança da informação esperava que essa tendência continuasse nos próximos 12 meses, de acordo com o Relatório de Exposição de Dados 2024 anual da Code42.
Considerando a porcentagem de empresas que permitem que funcionários remotos usem seus dispositivos para fins profissionais, não é surpreendente que a CheckPoint tenha descoberto que 87% delas sofreram uma tentativa de exploração de uma vulnerabilidade já conhecida.
Além disso, as descobertas de 2022 da GoTo mostram que um dos principais motivos para o aumento das cargas de trabalho foram as crescentes ameaças à segurança cibernética.
Para a maioria das empresas, conexões VPN garantem acesso remoto seguro
De acordo com dados da CyberTalk, 73% das empresas dependem de conexões VPN para garantir acesso remoto seguro a aplicativos e ferramentas corporativas.
No entanto, o fato de as empresas implementarem algumas medidas de segurança não significa que os funcionários as utilizem.
Por exemplo, de acordo com o relatório de 2024 da Tech.co — O impacto da tecnologia no local de trabalho — 59% dos entrevistados declararam que não estão usando uma VPN, mesmo que sua empresa tenha fornecido uma.
Além disso, 56% das empresas sofreram um ataque cibernético relacionado a vulnerabilidades de VPN, de acordo com o Relatório de Riscos de VPN de 2024 da Cybersecurity Insiders. Essas limitações e vulnerabilidades têm incentivado muitas organizações a migrar para modelos de Acesso à Rede Zero Trust (ZTNA), oferecendo melhor segurança por meio da verificação contínua das identidades dos usuários e da conformidade dos dispositivos.
Portanto, confiar apenas em alguns elementos para garantir acesso remoto seguro nem sempre é suficiente.
É aqui que as políticas de segurança para o trabalho remoto se tornam essenciais.
A maioria das empresas tem uma política de segurança para trabalho remoto
De acordo com a Remote Workforce Cybersecurity Survey da OpenVPN, cerca de 93% das empresas têm uma política de segurança para trabalho remoto.
Mas o que essas políticas incluem?
O relatório da OpenVPN revelou que os três elementos mais comuns nas políticas de segurança para trabalho remoto são:
- VPNs (74%),
- Criptografia de dados sensíveis (69%)
- Proibição do uso de dispositivos pessoais para dados relacionados ao trabalho (68%)
Outros elementos incluem:
- Treinamento de segurança para funcionários (66%)
- Gerenciamento de senhas (56%)
- Proibição de BYOD (Traga seu próprio dispositivo) (38%)
A percepção de risco varia entre funcionários e executivos
Segundo o relatório de segurança cibernética da OpenVPN, 90% dos entrevistados acreditam que o trabalho remoto não é seguro.
Além disso, 73% dos vice-presidentes e executivos de alto escalão (C-suite) afirmam que os trabalhadores remotos representam um risco maior do que os funcionários presenciais
Essa preocupação também é compartilhada por 48% dos gerentes de TI e 45% dos diretores de TI.
Ao mesmo tempo, 83% dos entrevistados no Guia da Equipe de Segurança Cibernética da Delinea acreditam que clicar em um e-mail de uma pessoa desconhecida é de alto risco, mas 38% acham que conectar um dispositivo pessoal à rede de trabalho é de baixo risco.
A pesquisa também revelou que:
- 81% dos trabalhadores remotos temem que acessar a Dark Web possa causar uma violação de segurança
- 73% acham arriscado visitar páginas da web não autorizadas pelo setor de TI
- 69% acreditam que permitir que familiares usem seus dispositivos de trabalho pode ser perigoso
As empresas geralmente realizam treinamentos de cibersegurança duas vezes por ano
Oferecer treinamentos adequados aos funcionários é um passo importante para criar um ambiente de trabalho remoto confiável e seguro.
Segundo a pesquisa da OpenVPN revelou que cerca de 90% das empresas oferecem treinamentos de segurança para funcionários remotos.
No entanto, apenas 23% das empresas exigem que sua equipe passe por treinamentos de cibersegurança mais de duas vezes por ano.
| Com que frequência as empresas exigem treinamentos de cibersegurança para funcionários remotos? | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Mais de duas vezes por ano | 23% |
| Duas vezes por ano | 32% |
| Uma vez por ano | 25% |
| Somente durante a integração de novos funcionários | 8% |
| Têm uma plataforma de aprendizado online com cursos para os funcionários acessarem quando quiserem | 11% |
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Mais da metade dos funcionários remotos sente que sua empresa prioriza a segurança no trabalho remoto
Segundo o relatório da Wrike, 74% dos entrevistados acreditam que "a segurança do trabalho remoto é uma prioridade para sua empresa".
Em números mais concretos, isso significa que:
- 37% concordam totalmente com a afirmação acima
- 37% concordam um pouco
- 15% discordam um pouco
- 11% discordam totalmente
Apesar da conscientização crescente, comportamentos de risco continuam
O “Cybersecurity Team’s Guide” da Delinea afirma que pequenas e médias empresas estão mais vulneráveis a ataques cibernéticos do que grandes corporações.
Embora os funcionários reconheçam o crescimento das ameaças cibernéticas, 79% admitiram já ter adotado comportamentos de risco.
Os dados mostram que:
- 33% salvam senhas em seus navegadores
- 32% usam redes Wi-Fi públicas
- 23% têm uma única senha para vários sites
- 13% compartilham senhas e credenciais com colegas de trabalho
Além disso, as descobertas da CheckPoint para 2025 indicam que 96% dos ataques em 2024 exploraram vulnerabilidades divulgadas antes desse ano, ressaltando a necessidade de medidas mais proativas de segurança.
Entendimento dos funcionários sobre riscos de segurança no acesso remoto
Como parte de sua pesquisa, a Wrike perguntou aos funcionários se eles entendiam os riscos comuns de segurança cibernética de acesso remoto e conheciam as melhores práticas para reduzi-los.
Os resultados revelaram que apenas cerca de 38% dos funcionários estavam confiantes de que sim.
| “Tenho um bom entendimento dos riscos comuns de segurança cibernética e conheço as melhores práticas para reduzi-los.” | Percentual de trabalhadores remotos |
|---|---|
| Concordo totalmente | 37.54% |
| Concordo parcialmente | 47% |
| Discordo | 10% |
| Discordo totalmente | 5.31% |
Mais da metade dos trabalhadores remotos ainda troca informações confidenciais por aplicativos pessoais
Apesar de estarem cientes dos riscos de cibersegurança, muitos funcionários remotos ainda enviam informações confidenciais usando dispositivos pessoais.
Isso pode explicar por que, nos primeiros 9 meses de 2023, mais de 360 milhões de pessoas foram vítimas de violações de dados corporativos ou institucionais, de acordo com um relatório do Dr. Stuart E. Madnick sobre os principais fatores por trás do aumento em 2023 da ameaça contínua aos dados pessoais.
O relatório da Wrike revelou que quase 59% dos funcionários remotos ainda usam aplicativos pessoais para enviar e receber arquivos confidenciais semanalmente.
O uso de dispositivos pessoais para compartilhar informações sensíveis varia entre as gerações:
A troca de informações confidenciais e dados sigilosos da empresa usando aplicativos pessoais varia de acordo com a geração.
| Geração | Uso diário | Pelo menos uma vez por semana | Mais de uma vez por semana |
|---|---|---|---|
| Baby Boomers | Cerca de 15% | Cerca de 11% | Cerca de 7% |
| Geração X | Cerca de 18% | Cerca de 13% | Cerca de 7% |
| Millennials | Cerca de 22% | Cerca de 15% | Cerca de 10% |
| Geração Z | Cerca de 25% | Cerca de 17% | Cerca de 13% |
Curiosamente, mais de um quarto dos funcionários remotos (26%) disseram que recorrem a aplicativos pessoais porque suas empresas não fornecem ferramentas adequadas.
Qual é o futuro do trabalho remoto em 2025?
Em 2024, a Grande Renúncia — também conhecida como Big Quit e Great Reshuffle — foi um dos temas mais comentados no mundo todo.
Iniciada no começo de 2021, a Grande Renúncia foi marcada por milhões de funcionários pedindo demissão voluntariamente em busca de melhores condições de trabalho e benefícios, como trabalho remoto e horários flexíveis.
Dados de uma pesquisa do Departamento de Estatísticas dos EUA divulgada em 2023 mostram que 3,9 milhões de trabalhadores pediram demissão somente em janeiro. Em 2021 e 2022, esse número ultrapassou regularmente 4 milhões por mês. Alguns até previram a era da "Big Stay" em 2024.
A Grande Demissão abriu caminho para a Demissão Silenciosa — ou fazer o mínimo necessário para manter o emprego, mas nada além disso. Na melhor das hipóteses, os gerentes perceberam e fizeram o possível para manter os talentos com diferentes incentivos, como flexibilidade. Outros viram os funcionários se tornarem mais produtivos e se envolverem em politrabalho — trabalhando em um emprego adicional — para garantir renda adicional e explorar um projeto paralelo.
No final de 2024, surgiu a era do Grande Desapego Great Detachment. A insatisfação com os empregadores, um mercado de trabalho fraco e a inflação fizeram com que muitos funcionários se sentissem presos e desconectados. Isso resultou no menor percentual histórico (18%) de funcionários satisfeitos com seus empregos e o maior percentual histórico (51%) de pessoas buscando ativamente um novo emprego.
Então, o que as estatísticas de trabalho remoto para 2025 nos dizem sobre o futuro do trabalho?
Por que as pessoas deixam seus empregos?
O que elas estão dispostas a fazer para continuar trabalhando remotamente?
Quantos funcionários sairiam de seus empregos atuais caso o trabalho remoto deixasse de ser uma opção?
Vamos descobrir.
As pessoas gostariam de continuar trabalhando remotamente
A Owl Labs informou em 2022 que 80% dos funcionários que trabalhavam de casa a maior parte do tempo afirmaram que gostariam que seus empregadores mantivessem uma política flexível após a pandemia.
Além disso, 53% dos trabalhadores que já haviam voltado ao escritório em 2022 disseram que a falta de opções remotas era sua principal fonte de estresse no trabalho.
Outro dado relevante é que 66% dos funcionários estavam dispostos a procurar um novo emprego caso o trabalho remoto fosse proibido pela empresa, enquanto 39% afirmaram que pediriam demissão imediatamente, mesmo sem outra oportunidade em vista.
Em 2023, a tendência global ainda favorecia o trabalho remoto. O relatório State of Remote Work 2023, da Buffer, indicou que 98% dos funcionários desejavam continuar trabalhando remotamente de alguma forma pelo restante de suas carreiras.
Já os relatórios de 2024 apontaram que 40% dos funcionários remotos procurariam outro emprego caso não pudessem mais trabalhar remotamente e 22% disseram que esperariam um aumento salarial caso fossem forçados a voltar ao escritório.
Mais da metade dos funcionários querem um trabalho totalmente remoto
Os dados de 2022, uma pesquisa da WorkTango com CFOs revelou que cerca de 74% acreditavam que teriam que trazer parte de sua força de trabalho de volta ao escritório em tempo integral.
Em 2023, essa previsão se confirmou, já que 66% das empresas implementaram algum tipo de política de retorno ao escritório (RTO).
O Flex Report 2024 previu corretamente que, ao longo do ano, mais empresas adotariam políticas estruturadas de trabalho híbrido.
Alguns funcionários pediriam demissão se não pudessem mais trabalhar remotamente
A Zapier descobriu que a volta ao trabalho presencial em tempo integral já é um obstáculo para alguns funcionários.
Em uma pesquisa de 2022, 36% dos entrevistados revelaram que já haviam deixado seus empregos porque não podiam trabalhar remotamente, e 61% declararam que estavam prontos para entregar sua demissão em seu atual emprego no escritório se uma oportunidade remota surgisse.
As descobertas da Owl Lab confirmam isso em 2023 e 2024.
No relatório State of Hybrid Work, os entrevistados pela Owl Lab disseram que, se não tivessem permissão para trabalhar remotamente ou de forma híbrida, eles:
- Esperariam um aumento salarial — 29%,
- Procurariam outro emprego com mais flexibilidade de local — 24%,
- Procurariam outro emprego com mais flexibilidade de horário — 18%
- Ficariam, mas insatisfeitos — 9%,
- Ficariam, mas com menos disposição a fazer um esforço extra — 9%
- Não se importariam — 7% e
- Pediriam demissão imediatamente — 4%.
Embora apenas 4% da força de trabalho pedisse demissão imediatamente, a maioria deles deixaria a empresa com o tempo.
Funcionários remotos procuram novos emprego por vários motivos
Após a pandemia, os trabalhadores remotos mudaram suas prioridades e mudaram as expectativas no ambiente de trabalho.
O último relatório da Owl Labs mostrou que a quantidade de profissionais remotos e híbridos ativamente buscando um novo emprego aumentou de 23% em 2023 para 27% em 2024.
Os motivos variam:
- Melhor remuneração — 47%
- Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional — 47%
- Melhor oportunidade de carreira — 42%
- Mais flexibilidade no horário de trabalho — 34%
- Mais flexibilidade no local de trabalho — 33%
- Trabalhar com algo que gostam — 33%
- Redução do estresse — 30%
- Mudança de setor — 22%
- Mudança de cidade ou país — 17%
Embora a remuneração seja o motivo mais citado, os funcionários também declararam que buscariam novas oportunidades de emprego caso não se rsentissem valorizados no trabalho — independentemente do salário.
Funcionários não aceitarão qualquer oferta de emprego
Embora as pessoas não estejam mais se demitindo tão impulsivamente como na Grande Renúncia, elas ainda não aceitariam uma oferta de emprego que não preenchesse todos os seus requisitos.
Dados da Owl Lab mostram que, em 2024, houve 5 motivos principais para os funcionários recusarem uma oferta de emprego e todas relacionadas às políticas de trabalho remoto/híbrido:
- O trabalho exige presença no escritório durante dias ou horários específicos — 40%
- O emprego não oferece horários flexíveis — 40%
- O trabalho exige presença no escritório em tempo integral — 39%
- O local de trabalho não é flexível — 38%
- O trabalho exige trabalho remoto em tempo integral — 29%
Funcionários remotos estão dispostos a fazer sacrifícios para continuar assim
Em 2024, muitas pessoas não podiam mais trabalhar totalmente de forma remota, por isso se agarraram a horários flexíveis e ao modelo híbrido.
O relatório da Owl Labs revelou que 16% dos entrevistados aceitariam um corte salarial de 20% para ter horários flexíveis, enquanto 17% aceitariam a mesma redução para poder trabalhar remotamente.
Remoto ou presencial — para alguns, o futuro ainda é incerto
Enquanto algumas empresas planejam permanecer totalmente remotas, outras estão pressionando o retorno ao escritório (RTO), deixando muitas incertezas.
A Buffer relatou que, em 2022, 9% dos funcionários disseram que suas empresas não pretendiam tornar o trabalho remoto permanente, número que se manteve praticamente o mesmo em 2023.
Isso representa uma queda em relação a 2021, quando 16% dos funcionários relataram essa incerteza.
Além disso, 19% dos funcionários não tinham certeza sobre os planos de suas empresas para o futuro, em comparação com 38% em 2021.
Outro dado revelado no relatório da Owl Labs 2023 mostra que mais da metade dos entrevistados (53%) não confiavam que as políticas de trabalho remoto/híbrido de 2023 se manteriam em 2024. Eles acreditavam que seus empregadores reduziriam esses benefícios.
No quarto trimestre de 2024, testemunhamos essas previsões se concretizando. De acordo com o Relatório do Índice Flex do Quarto Trimestre de 2024, 2025 está começando a se assemelhar ao ano de um RTO obrigatório.
A porcentagem de empresas exigindo trabalho presencial em tempo integral atingiu 32% no último trimestre de 2024, tornando-se o segundo modelo de trabalho mais adotado. Ao mesmo tempo, os modelos totalmente flexíveis – que não exigem presença no escritório – caíram de 31% em 2023 para 25% em 2025.
Estatísticas sobre as tendências que moldarão o futuro do trabalho
Embora nunca possamos realmente prever o futuro, especialistas em todo o mundo já anteciparam algumas tendências de trabalho remoto que certamente moldarão a forma futura de trabalho.
No início de 2021, muitos esperavam um retorno ao "normal" — um retorno ao escritório.
No entanto, 2021 se mostrou mais instável do que o imaginado, moldado por uma guerra massiva por talentos, altos níveis de inflação e altas taxas de demissão.
Segundo o Employment Hero, em 2022, a percepção do que é "normal" mudou: menos da metade dos funcionários (45%) voltou ao trabalho presencial em tempo integral. Em 2023, esse número cresceu ainda mais.
De acordo com o relatório Owl Labs 2024, 25% dos trabalhadores perceberam que seus empregadores alteraram as políticas de trabalho remoto ou híbrido. Como consequência, mais pessoas começaram a tirar "workcations" (trabalho durante viagens não oficialmente comunicadas) e a praticar "polyworking" (trabalhar para múltiplos empregadores ao mesmo tempo).
Então, o que podemos esperar para o futuro do trabalho em 2025? Vamos analisar algumas tendências.
#1: As empresas correrão para encontrar a estratégia híbrida ideal
Como mencionado ao longo deste relatório, o trabalho híbrido parece ser o futuro do trabalho.
Em 2024, as empresas passaram grande parte do ano ajustando suas estruturas híbridas, mas ainda não está claro se conseguiram encontrar o equilíbrio ideal entre dias presenciais e remotos.
Mas ainda não se sabe se eles alcançaram a proporção perfeita de dias de trabalho no escritório e dias de trabalho em casa.
Além disso, como observa um artigo da HBR, as empresas também terão que criar “benefícios criativos” para seus funcionários que gastam dinheiro no trajeto para o trabalho nos dias em que estão no escritório.
Mais de 60% dos funcionários entrevistados disseram que os custos de transporte superam qualquer benefício do trabalho presencial.
48% dos funcionários acreditam que as políticas de retorno ao escritório (RTO) são feitas apenas para agradar os executivos, ignorando os desejos dos trabalhadores. Isso indica que os funcionários não aceitarão passivamente essa transição.
#2: “Coffee Badging” continuará popular
Se você não sabe o que é "coffee badger", saiba que não está sozinho. Uma nova tendência que surgiu em 2023, coffee badger, pode não ser algo que você já tenha ouvido falar, mas provavelmente já fez (se você trabalha em regime híbrido).
O coffee badging, às vezes também conhecido como peacocking — ou, de maneira simples, "posturing" — é um fenômeno em que trabalhadores híbridos vão ao escritório para cumprir o mínimo exigido pela empresa, mas passam o menor tempo possível lá e retornam para casa.
Ou seja, eles aparecem, tomam um café rápido, garantem que todos os viram e depois voltam para casa.
Em 2023, 58% dos trabalhadores híbridos fizeram isso, enquanto outros 8% estavam ansiosos para tentar. Isso significa que 66% da força de trabalho híbrida evitava ativamente o escritório.
O relatório da Owl Labs mostra que o coffee badging continuou forte ao longo de 2024. De fato, quase metade dos trabalhadores (40%) relatou que ainda participava dessa tendência, mesmo sabendo que 70% dos empregadores já perceberam.
#3: O uso de Inteligência Artificial (IA) vai continuar
Em 2023, o Top Employers Institute abordou o uso da tecnologia de IA em seu World of Work Trends Report . De acordo com seus dados, algumas empresas já utilizavam ferramentas de IA para gerar estímulos para o desenvolvimento de programas de aprendizagem para funcionários.
Em 2024, 24% dos respondentes no relatório da Owl Labs disseram que usavam ferramentas de IA diariamente, enquanto 23% usavam essas ferramentas várias vezes ao dia.
O relatório também revela que 47% dos empregadores usam tecnologia de IA para substituir ou complementar as funções dos funcionários.
A pesquisa da Upwork 2024 — From Burnout to Balance — também mostra que os executivos têm grandes expectativas sobre o impacto da IA na produtividade dos funcionários nos próximos anos.
Ou seja, até 96% dos líderes C-level acreditam que as ferramentas de IA aumentarão significativamente os níveis de produtividade de suas empresas. Isso também pode ser observado nas suas decisões de uso de ferramentas de IA, com 39% das empresas exigindo o uso dessas ferramentas e 46% incentivando seu uso.
No entanto, os funcionários ainda não compartilham esse entusiasmo:
- 77% dos funcionários dizem que as ferramentas estão fazendo o oposto do esperado, aumentando sua carga de trabalho.
- 47% dos funcionários afirmam não entender como alcançar os níveis de produtividade esperados com a IA.
No relatório de 2024 da CAKE sobre o State of Workplace Culture and Work-Life Balance, observamos que a adoção da IA está acontecendo mais lentamente do que o esperado. Embora 74,13% dos locais de trabalho tenham adotado ferramentas de IA, a maioria deles (58,31%) utiliza apenas uma ou duas ferramentas de IA.
Considerando tudo isso, a IA certamente se tornará uma presença ainda maior tanto no trabalho presencial quanto no remoto em 2025. Portanto, tanto os funcionários quanto os gestores devem se preparar para isso.
Os líderes devem se preparar para mudar e adaptar seus planos e expectativas em relação ao GenAI, à medida que as ferramentas evoluem e a proficiência dos funcionários melhora.
#4: Atitude negativa em relação ao trabalho e #WorkTok
Os trabalhadores, de maneira geral, não estão satisfeitos com seus empregos e não têm medo de falar sobre isso.
Em 2024, vimos o trabalho se tornar algo mais social, com mais pessoas do que nunca expondo publicamente suas críticas aos empregadores. Tendências como #WorkTok dominaram as redes sociais, com pessoas detalhando as práticas negativas de seus atuais e antigos empregadores.
34% de todos os trabalhadores admitem (para a Owl Labs) ter postado algo negativo sobre seu empregador nas redes sociais, enquanto esse número chega a 48% para a Geração Z.
O desengajamento é outra grande preocupação para 48% dos funcionários, que citam os seguintes motivos para essa atitude em relação ao trabalho:
- Burnout — 26%
- Remuneração injusta — 22%
- Falta de oportunidades de crescimento — 21%
- Aumento da carga de trabalho — 20%
- Falta de mentoria e aprendizado no trabalho — 19%
- Não se sentir valorizado — 19%
Sendo isso, estamos vendo mais trabalhadores (22%) estabelecendo limites para não ultrapassarem suas responsabilidades específicas. Mais da metade dos respondentes (58%) afirmam que definem limites em seus calendários para protegê-lo de reuniões fora das horas de trabalho.
Em 2025 e além, os empregadores que quiserem manter seus melhores talentos terão a tarefa séria de resolver essas questões e preocupações.
#5: Empresas continuarão lidando com a escassez recorde de talentos de talentos em níveis históricos
A escassez de talentos é outro grande problema no mundo dos negócios que precisa ser abordado.
Os resultados da pesquisa Global Talent Shortage mostram que a escassez de talentos atingiu um nível recorde em 2023 — 3 de cada 4 empresas relataram escassez de talentos e dificuldade para contratar.
A pesquisa também mostrou que as 5 profissões mais demandadas globalmente são:
- TI e Dados
- Vendas e Marketing
- Operações e Logística
- Manufatura e Produção
- Atendimento ao Cliente e Escritório de Frente (Recepção)
#6 As workcations estão em alta
Workcations ou “férias à trabalho” são uma tendência relativamente nova entre trabalhadores híbridos e remotos, mas estão crescendo rapidamente. O número de trabalhadores remotos e híbridos que trabalham de locais diferentes de suas casas ou espaços de coworking está aumentando.
No relatório State of Hybrid da Owl Labs, foi constatado que até 58% dos trabalhadores remotos estavam fazendo workcations em 2024, sendo que:
- 26% relataram fazer workcations 2 a 3 vezes
- 15% trabalharam fora de suas casas e escritórios uma vez
- 9% fizeram workcations de 4 a 5 vezes
- 8% dos trabalhadores remotos fizeram workcations mais de 5 vezes
É seguro supor que mais trabalhadores remotos e híbridos adotarão essa tendência, que parece bastante atraente para profissionais que buscam mais flexibilidade em seus arranjos de trabalho.
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#7 O polyworking está ganhando força
O relatório da Owl Labs de 2024 sugere que os trabalhadores dos EUA estão migrando para o polyworking após saírem de seus empregos, fazerem "desligamento silencioso" ou se desligarem da rotina.
Aproximadamente 28% dos trabalhadores admitiram ter outro emprego, enquanto 18% disseram que planejavam aderir à tendência em 2025.
As razões para essa decisão variam, desde a necessidade de uma renda adicional até o desejo de realizar uma paixão de longa data.
- 49% dos trabalhadores citaram a necessidade de uma renda adicional
- 39% disseram que gostam de um projeto paralelo
- 35% admitiram que seu primeiro emprego era fácil, dando-lhes tempo extra para explorar outras coisas
- 32% queriam mais dinheiro (mesmo que não precisassem)
- 31% queriam ajudar um familiar ou amigo
- 28% disseram que o segundo emprego é sua verdadeira paixão
Dê um impulso ao seu ambiente de trabalho remoto com o Pumble
Embora a transição para o trabalho totalmente remoto tenha sido inesperada e repentina, os dados mostraram um impacto global significativo.
Mesmo com o esforço para retornar ao escritório em 2023 e 2024, em 2025, haverá pelo menos algum grau de trabalho híbrido e remoto.
Algumas das coisas mais importantes que as empresas terão que considerar em 2025 para manter seus níveis de produtividade são:
- Garantir uma melhor comunicação no ambiente de trabalho e promover uma cultura organizacional saudável no ambiente remoto
- Propor políticas que apoiem os trabalhadores remotos, protejam sua saúde mental e ofereçam flexibilidade suficiente para gerenciar seu tempo
- Investir mais no treinamento adequado de trabalhadores remotos e fornecer a eles o software necessário para fazer seu trabalho
Aplicativos de colaboração e comunicação, como o Pumble podem ajudar você a otimizar o trabalho em equipe, ao:
- Centralizara comunicação em um só lugar, graças a canais públicos e privados, DMs, grupos e threads
- Impulsionando a colaboração em tempo real no espaço remoto e híbrido com chamadas de áudio e videoconferência
- Garantir acessibilidade a informações e arquivos, graças ao acesso de terceiros e compartilhamento de arquivos
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